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União Africana suspende Guiné-Bissau por golpe de Estado

A UA, integrada por 54 países-membros, estuda também a possibilidade de impor sanções e desdobrar uma "força de estabilização"

O golpe de Estado aconteceu enquanto o país - um dos mais pobres do mundo - está em pleno processo eleitoral para o segundo turno do pleito presidencial (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2012 às 15h44.

Adis-Abeba - A União Africana (UA) suspendeu nesta terça-feira Guiné-Bissau pelo golpe de Estado ocorrido no último dia 12, anunciou o presidente do Conselho de Paz e Segurança da organização, Ramtane Lamamra.

A UA, integrada por 54 países-membros, estuda também a possibilidade de impor sanções e desdobrar uma "força de estabilização" internacional para manter a ordem no país, disse Lamamra em Adis-Abeba, após uma reunião do Conselho sobre o golpe militar.

Segundo o presidente do Conselho de Paz e Segurança, a UA tomou a decisão de suspender Guiné-Bissau após ter comprovado que os sequestros dos mais altos comandantes do país no último dia 12 e as posteriores ações dos militares constituem um golpe de Estado.

"Decidimos suspender Guiné-Bissau de qualquer atividade da União Africana até que o país volte à ordem constitucional", declarou Lamamra, que disse ainda que a UA cogita congelar os bens dos líderes dos militares golpistas.

Além disso, o Conselho de Paz e Segurança destacou que a UA considera os protagonistas do golpe de Estado responsáveis pela segurança do presidente de Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, e do favorito para ganhar as próximas eleições do país, Carlos Gomes Júnior, a quem mantêm sob sua custódia desde o levante.

O golpe de Estado aconteceu enquanto o país - um dos mais pobres do mundo - está em pleno processo eleitoral para o segundo turno do pleito presidencial, marcado para o dia 29 de abril.

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Adis-Abeba - A União Africana (UA) suspendeu nesta terça-feira Guiné-Bissau pelo golpe de Estado ocorrido no último dia 12, anunciou o presidente do Conselho de Paz e Segurança da organização, Ramtane Lamamra.

A UA, integrada por 54 países-membros, estuda também a possibilidade de impor sanções e desdobrar uma "força de estabilização" internacional para manter a ordem no país, disse Lamamra em Adis-Abeba, após uma reunião do Conselho sobre o golpe militar.

Segundo o presidente do Conselho de Paz e Segurança, a UA tomou a decisão de suspender Guiné-Bissau após ter comprovado que os sequestros dos mais altos comandantes do país no último dia 12 e as posteriores ações dos militares constituem um golpe de Estado.

"Decidimos suspender Guiné-Bissau de qualquer atividade da União Africana até que o país volte à ordem constitucional", declarou Lamamra, que disse ainda que a UA cogita congelar os bens dos líderes dos militares golpistas.

Além disso, o Conselho de Paz e Segurança destacou que a UA considera os protagonistas do golpe de Estado responsáveis pela segurança do presidente de Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, e do favorito para ganhar as próximas eleições do país, Carlos Gomes Júnior, a quem mantêm sob sua custódia desde o levante.

O golpe de Estado aconteceu enquanto o país - um dos mais pobres do mundo - está em pleno processo eleitoral para o segundo turno do pleito presidencial, marcado para o dia 29 de abril.

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