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União Africana pede maior mobilização contra ebola

O continente deve mobilizar mais recursos para lutar contra a epidemia que atinge o oeste do continente, segundo presidente da União Africana


	Jovem com suspeita de ebola tem a temperatura medida em cidade de Serra Leoa
 (Carl de Souza/AFP)

Jovem com suspeita de ebola tem a temperatura medida em cidade de Serra Leoa (Carl de Souza/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 12h39.

Adis Adeba - A África deve mobilizar mais recursos humanos para lutar contra a epidemia de ebola que atinge o oeste do continente, considerou nesta quinta-feira a presidente da Comissão da União Africana (UA), Nkosazana Dlamini-Zuma.

"Quando a comunidade internacional fez suas promessas (de ajuda), poucos países se comprometeram a disponibilizar recursos humanos", lamentou.

"E, no entanto, ainda que a infra-estrutura fosse construída, necessitaremos de homens, profissionais de saúde, para trabalhar nos hospitais e centros de tratamento", acrescentou.

"Isso significa que temos de fazer mais, como um continente, para mobilizar os recursos humanos", disse a chefe do órgão executivo da UA, dizendo que as centenas de "voluntários" mobilizados até o momento são insuficientes.

Em Paris há dez dias, Dlamini-Zuma já havia clamado pelo envio de mais profissionais da saúde para "quebrar o ciclo de ebola."

Quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU pediu um aumento da ajuda de seus países-membros na luta contra a epidemia, que representa "a maior emergência de saúde pública dos últimos anos".

De acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a febre hemorrágica já matou 4.493 pessoas em 8.997 casos registados em sete países (Libéria, Serra Leoa, Guiné, os mais afetados, além de Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos).

A OMS teme um aumento no número de infecções, que pode chegar a 10 mil novos casos por semana até o final do ano no oeste africano, contra mil atualmente.

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