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União Africana condena intervenções na Líbia e Costa do Marfim

Presidente da organização rejeitou ações nos dois países

Nguema, presidente da União Africana: "África deve cuidar de seus próprios assuntos" (Michelly Rall/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 11h36.

Genebra - O presidente de turno da União Africana (UA), o chefe de Estado da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, condenou nesta terça-feira as intervenções estrangeiras na Costa do Marfim e na Líbia.

"Nesse momento estão sendo registradas grandes perdas humanas na Costa do Marfim", declarou, explicando que a UA está exercendo pressões para que Alassane Ouattara, que tem o apoio da comunidade internacional, seja reconhecido como presidente da Costa de Marfim.

"Mas isso não implica uma guerra, não implia uma intervenção de uma força estrangeira".

Teodoro Obiang Nguema também rejeitou a intervenção militar estrangeira na Líbia.

"A África não precisa de uma influência estrangeira. A África deve cuidar de seus próprios assuntos. Os problemas africanos não podem ser resolvidos do ponto de vista europeu, americano ou asiático", concluiu.

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Genebra - O presidente de turno da União Africana (UA), o chefe de Estado da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, condenou nesta terça-feira as intervenções estrangeiras na Costa do Marfim e na Líbia.

"Nesse momento estão sendo registradas grandes perdas humanas na Costa do Marfim", declarou, explicando que a UA está exercendo pressões para que Alassane Ouattara, que tem o apoio da comunidade internacional, seja reconhecido como presidente da Costa de Marfim.

"Mas isso não implica uma guerra, não implia uma intervenção de uma força estrangeira".

Teodoro Obiang Nguema também rejeitou a intervenção militar estrangeira na Líbia.

"A África não precisa de uma influência estrangeira. A África deve cuidar de seus próprios assuntos. Os problemas africanos não podem ser resolvidos do ponto de vista europeu, americano ou asiático", concluiu.

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