Morte: a Unesco pediu hoje, em comunicado, que seja feita uma "investigação rigorosa" para esclarecer este crime (Radovan Stoklasa/Reuters)
EFE
Publicado em 28 de fevereiro de 2018 às 09h29.
Paris - A diretora-geral da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Audrey Azoulay, pediu nesta quarta-feira às autoridades da Eslováquia que abram uma investigação sobre o assassinato do jornalista eslovaco Khan Kuciak, encontrado morto na segunda-feira passada na sua casa perto de Bratislava junto com sua companheira.
Azoulay pediu hoje, em comunicado, que seja feita uma "investigação rigorosa" para esclarecer este crime, e insistiu que "os jornalistas devem poder exercer o direito de informar o público sem temer pela sua vida".
O jornalista eslovaco, de 27 anos, foi achado morto junto com sua companheira, Martina Kusnirova, na sua casa de Velka Maca, cidade situada a 50 quilômetros a leste de Bratislava. Ambos tinham marcas de tiros.
Kuciak era conhecido por suas investigações sobre corrupção para o portal de notícias "Aktuality.sk" e atualmente estava fazendo pesquisas sobre suspeitos de crimes fiscais, concretamente sobre o empresário Marian Kocner.