Mundo

Unasul se reúne para analisar situação do Paraguai

Durante os últimos quatro meses, o grupo fez um acompanhamento da situação paraguaia, após a destituição de Fernando Lugo como presidente


	Reunião da Unasul: os chanceleres participantes da reunião do Conselho de Ministros da Unasul receberam o relatório do grupo de alto nível formado para analisar a situação do Paraguai
 (Jorge Bernal/AFP)

Reunião da Unasul: os chanceleres participantes da reunião do Conselho de Ministros da Unasul receberam o relatório do grupo de alto nível formado para analisar a situação do Paraguai (Jorge Bernal/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 07h09.

Lima - Os chanceleres dos países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) se reuniram nesta quinta-feira em Lima, a portas fechadas, para debater a situação do Paraguai e comentar alguns dos casos da região levados à Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia.

Os sete chanceleres participantes da reunião do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da Unasul receberam o relatório do grupo de alto nível formado para analisar a situação do Paraguai. 

Durante os últimos quatro meses, esse grupo fez um acompanhamento da situação paraguaia, após a destituição de Fernando Lugo como presidente, o que levou a Unasul a suspender esse país como membro do bloco regional.

Esse relatório será entregue nesta sexta-feira aos presidentes, reunidos na cúpula de chefes de Estado e de Governo da Unasul, para que tomem uma decisão sobre o futuro do Paraguai no grupo.

Os ministros das Relações Exteriores também debateram sobre o processo levado à CIJ por Peru e Chile e a recente decisão do tribunal para estabelecer os limites marítimos entre Colômbia e Nicarágua.


Na próxima semana, Peru e Chile acudirão às audiências orais em Haia, a última etapa do processo antes que a corte emita sua decisão, em meados de próximo ano.

Já sobre a disputa entre Nicarágua e Colômbia, a chanceler do país sul-americano, María Ángela Holguín, usou um mapa para expor a seus colegas as consequências da decisão sobre seus limites marítimos.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta quinta-feira que não acatará a decisão "até garantir que os direitos dos colombianos estejam bem defendidos".

No último dia 19 de novembro, a CIJ emitiu uma decisão definitiva que reconhece a soberania colombiana sobre sete abrolhos que cercam as ilhas maiores de San Andrés, Santa Catalina e Providencia, mas outorgou à Nicarágua 70 mil metros quadrados de mar rico em pesca e outros recursos naturais. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaParaguaiUnasul

Mais de Mundo

Câmara dos EUA evita paralisação do governo com aprovação de pacote emergencial de financiamento

Maduro propõe reforma constitucional para reforçar controle político na Venezuela

Atropelamento em feira de Natal na Alemanha mata duas pessoas e caso é investigado como terrorismo

Portugal aprova lei que facilita pedido de residência para brasileiros