Unasul apoia Equador na concessão de asilo a Assange
Reunião de chanceleres ocorreu após denúncia de que embaixada do Equador seria invadida por autoridades britânicas na tentativa de prender fundador do WikiLeaks
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2012 às 19h28.
A União de Nações Sul-americanas (Unasul) deu respaldo ao Equador neste domingo em relação a 'ameaça' que o país andino recebeu do Reino Unido, que queria invadir a embaixada equatoriana em Londres para prender o fundador d0 Wikileaks , Julian Assange , e também pediu um diálogo para solucionar esse impasse.
Assim diz a declaração final do Conselho de chanceleres da Unasul, realizado hoje em Guayaquil, que começa manifestando solidariedade e respaldo ao país andino perante 'a ameaça de violação do local e de sua missão diplomática'.
O texto do Conselho de chanceleres da Unasul também pediu 'às partes continuar o diálogo e a negociação direta em procura de uma solução mutuamente aceitável com regra no direito internacional'.
Além disso, a declaração de Guayaquil reiterou o direito soberano dos Estados de conceder o asilo, condenou a ameaça do uso da força entre os estados e reiterou a plena vigência dos princípios consagrados no Direito Internacional, o respeito à soberania e o fiel cumprimento dos tratados internacionais.
Da mesma maneira, a Unasul reafirmou o princípio fundamental de inviolabilidade dos locais das missões diplomáticas, assim como o princípio de direito internacional em relação ao fato de 'não poder usar o direito interno para não cumprir uma obrigação de caráter internacional'.
Antes da divulgação da conclusão da reunião da Unasul, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, já havia abordado essa mesma questão. 'Os tempos do colonialismo ficaram para trás. As normas internacionais de convivência obrigam todos os estados do mundo, independentemente de seu poder econômico, político e de seus arsenais nucleares, a cumpri-las sem exceções', afirmou.
A reunião das autoridades diplomáticas da Unasul se soma à realizada ontem, também em Guayaquil, dos delegados da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba).
Além disso, o encontre ocorre somente três dias depois de o Equador ter concedido asilo político a Assange, que, por sua vez, se encontra refugiado na embaixada do Equador em Londres desde o último dia 19 de junho.
Assange, um dos principais responsáveis pela divulgação de documentos e arquivos diplomáticos secretos através do Wikileaks, especialmente dos Estados Unidos, é requerido pela justiça sueca por causa de acusações de supostos delitos sexuais.
O Equador, por sua vez, assinalou que concedeu asilo político ao fundador do Wikileaks perante a falta de garantias por parte do Reino Unido e Suécia que o mesmo não seria extraditado a um terceiro país. Neste aspecto, Assange teme uma possível extradição aos EUA, onde, segundo ele, sua vida estaria em risco.
A União de Nações Sul-americanas (Unasul) deu respaldo ao Equador neste domingo em relação a 'ameaça' que o país andino recebeu do Reino Unido, que queria invadir a embaixada equatoriana em Londres para prender o fundador d0 Wikileaks , Julian Assange , e também pediu um diálogo para solucionar esse impasse.
Assim diz a declaração final do Conselho de chanceleres da Unasul, realizado hoje em Guayaquil, que começa manifestando solidariedade e respaldo ao país andino perante 'a ameaça de violação do local e de sua missão diplomática'.
O texto do Conselho de chanceleres da Unasul também pediu 'às partes continuar o diálogo e a negociação direta em procura de uma solução mutuamente aceitável com regra no direito internacional'.
Além disso, a declaração de Guayaquil reiterou o direito soberano dos Estados de conceder o asilo, condenou a ameaça do uso da força entre os estados e reiterou a plena vigência dos princípios consagrados no Direito Internacional, o respeito à soberania e o fiel cumprimento dos tratados internacionais.
Da mesma maneira, a Unasul reafirmou o princípio fundamental de inviolabilidade dos locais das missões diplomáticas, assim como o princípio de direito internacional em relação ao fato de 'não poder usar o direito interno para não cumprir uma obrigação de caráter internacional'.
Antes da divulgação da conclusão da reunião da Unasul, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, já havia abordado essa mesma questão. 'Os tempos do colonialismo ficaram para trás. As normas internacionais de convivência obrigam todos os estados do mundo, independentemente de seu poder econômico, político e de seus arsenais nucleares, a cumpri-las sem exceções', afirmou.
A reunião das autoridades diplomáticas da Unasul se soma à realizada ontem, também em Guayaquil, dos delegados da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba).
Além disso, o encontre ocorre somente três dias depois de o Equador ter concedido asilo político a Assange, que, por sua vez, se encontra refugiado na embaixada do Equador em Londres desde o último dia 19 de junho.
Assange, um dos principais responsáveis pela divulgação de documentos e arquivos diplomáticos secretos através do Wikileaks, especialmente dos Estados Unidos, é requerido pela justiça sueca por causa de acusações de supostos delitos sexuais.
O Equador, por sua vez, assinalou que concedeu asilo político ao fundador do Wikileaks perante a falta de garantias por parte do Reino Unido e Suécia que o mesmo não seria extraditado a um terceiro país. Neste aspecto, Assange teme uma possível extradição aos EUA, onde, segundo ele, sua vida estaria em risco.