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Uma em cada 8 pessoas que votaram em Trump mudaria de voto

Apesar de a maioria das pessoas afirmar que o apoiaria novamente, a erosão do apoio em sua base de eleitores representa um desafio para o presidente

Donald Trump: o republicano precisa de todo o apoio para conseguir aprovar seu programa em um Congresso dividido (Michael Reynolds/Pool/Getty Images)

Donald Trump: o republicano precisa de todo o apoio para conseguir aprovar seu programa em um Congresso dividido (Michael Reynolds/Pool/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de julho de 2017 às 10h22.

Última atualização em 20 de julho de 2017 às 10h22.

Nova York - Uma em cada oito pessoas que votaram no presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não votaria nele outra vez depois dos polêmicos primeiros seis meses de governo do republicano, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos com eleitores de 2016.

Apesar de a maioria das pessoas que votaram em Trump em 8 de novembro afirmar que o apoiaria novamente, a erosão do apoio em sua base de eleitores mais velhos e descontentes, principalmente brancos, representa um desafio para o presidente.

Trump, que ganhou a Casa Branca com margens estreitas, precisa de todo o apoio para conseguir aprovar seu programa em um Congresso dividido e para ter chances de um segundo mandato em 2020.

A pesquisa examinou os eleitores que disseram à Reuters/ Ipsos no dia da eleição como votariam. Enquanto outras pesquisas mediram diferentes níveis de insatisfação entre os eleitores de Trump, a pesquisa Reuters/Ipsos mostra quantos iriam de fato mudar a maneira como votaram. A pesquisa foi realizada primeiro em maio e novamente em julho.

Na pesquisa de julho, 12 por cento dos entrevistados disseram que não votariam em Trump "se as eleições presidenciais de 2016 fossem realizadas hoje".

Entre esses, 7 por cento disseram que "não sabem" o que fariam e 5 por cento disseram que apoiariam outros candidatos presidenciais de 2016 ou não votariam.

No entanto, 88 por cento disseram que votariam em Trump novamente, uma ligeira melhora em relação a maio, que registrou 82 por cento.

Em conjunto, as pesquisas sugerem que a posição de Trump em sua base eleitoral melhorou ligeiramente ao longo dos últimos meses, apesar das repetidas falhas do Partido Republicano para reformar o sistema de saúde e das múltiplas investigações parlamentares e federais sobre as relações de sua campanha com a Rússia.

De fato, a maioria dos presidentes perde o apoio entre os principais eleitores, quanto mais permanecem na Casa Branca.

De acordo com o instituto Gallup, o ex-presidente Barack Obama viu sua popularidade cair entre democratas e eleitores de minorias, embora tenha sido mais tarde em seu primeiro mandato.

Mas Obama, que ganhou o Colégio Eleitoral com margens maiores do que Trump, não dependia tanto de manter seu principal eleitorado.

Entre os eleitores de Trump que disseram que não votariam nele novamente há uma variedade de motivos diferentes. Alguns estão cansados ​​de seus ataques diários aos democratas, mídia e judiciário.

Alguns ficaram desapontados com o fato de que o governo Trump ainda não varreu os imigrantes ilegais para fora de suas comunidades. Outros disseram que o presidente não encerrou a desconfiança e o hiperpartidarismo em Washington tanto quanto eles esperavam.

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