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Último premiê de Mubarak apoia candidatura de general

Ahmed Shafiq declarou apoio à candidatura presidencial do general Abdel Fattah al Sisi

Mohamed Mursi e Abdel Fattah al Sisi: especulações de que o homem que comandou a derrubada do presidente islâmico Mursi vai se tornar chefe de Estado (©AFP / Ho)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 10h54.

Cairo - O ex-premiê egípcio Ahmed Shafiq declarou apoio à candidatura presidencial do general Abdel Fattah al Sisi, contribuindo para as especulações de que o homem que comandou a derrubada do presidente islâmico Mohamed Mursi vai se tornar chefe de Estado.

Shafiq, ex-comandante da Força Aérea e segundo colocado na eleição presidencial de 2012, disse que não concorrerá novamente se Sisi, chefe do Estado-Maior egípcio, decidir ser candidato no provável pleito de 2014.

Isso explicaria por que, a poucos meses da votação, ainda não há candidatos declarados, já que os políticos estariam aguardando uma decisão de Sisi.

Outro ex-candidato em 2012, Amr Moussa, disse que Sisi será eleito por ampla margem caso seja candidato. Segundo ele, os egípcios ficaram "irritados e com medo da anarquia e do terrorismo", e desejam um líder decidido.

Sisi comandou o golpe militar que depôs Mursi em 3 de julho, e posteriormente empossou o juiz Adly Mansour como presidente interino, alegando não buscar cargos. Mas o general aparece frequentemente na TV estatal, suas fotos estão espalhadas pelo Cairo, e há crescentes especulações de que ele será candidato a presidente.

O Egito passou cerca de seis décadas sob o comando de militares, entre a deposição da monarquia, em 1952, e a eleição de Mursi, no ano passado. Mesmo que o general não seja candidato, analistas dizem que os militares continuarão dando as cartas no país, restringindo a influência do próximo chefe de Estado.

Falando ao canal de TV Dream 2, Shafiq manifestou apoio à candidatura de Sisi. "Que Deus lhe dê boa fortuna. Todos o apoiaríamos, e sou o primeiro a apoiá-lo", afirmou. "Se Sisi for indicado, não concorrerei."

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Isso explicaria por que, a poucos meses da votação, ainda não há candidatos declarados, já que os políticos estariam aguardando uma decisão de Sisi.

Outro ex-candidato em 2012, Amr Moussa, disse que Sisi será eleito por ampla margem caso seja candidato. Segundo ele, os egípcios ficaram "irritados e com medo da anarquia e do terrorismo", e desejam um líder decidido.

Sisi comandou o golpe militar que depôs Mursi em 3 de julho, e posteriormente empossou o juiz Adly Mansour como presidente interino, alegando não buscar cargos. Mas o general aparece frequentemente na TV estatal, suas fotos estão espalhadas pelo Cairo, e há crescentes especulações de que ele será candidato a presidente.

O Egito passou cerca de seis décadas sob o comando de militares, entre a deposição da monarquia, em 1952, e a eleição de Mursi, no ano passado. Mesmo que o general não seja candidato, analistas dizem que os militares continuarão dando as cartas no país, restringindo a influência do próximo chefe de Estado.

Falando ao canal de TV Dream 2, Shafiq manifestou apoio à candidatura de Sisi. "Que Deus lhe dê boa fortuna. Todos o apoiaríamos, e sou o primeiro a apoiá-lo", afirmou. "Se Sisi for indicado, não concorrerei."

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