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UE sanciona banco venezuelano por vínculo com Irã

Bruxelas - A União Europeia ordenou hoje o congelamento de todos os fundos e recursos econômicos do Banco Internacional de Desenvolvimento da Venezuela, filial do Export Development Bank of Iran, pela suposta vinculação com o programa nuclear iraniano. Publicada hoje no diário oficial da União Europeia, a medida é diretamente aplicável a todos os países […]

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2010 às 10h42.

Bruxelas - A União Europeia ordenou hoje o congelamento de todos os fundos e recursos econômicos do Banco Internacional de Desenvolvimento da Venezuela, filial do Export Development Bank of Iran, pela suposta vinculação com o programa nuclear iraniano.

Publicada hoje no diário oficial da União Europeia, a medida é diretamente aplicável a todos os países comunitários e tem caráter obrigatório.

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O banco venezuelano, que já foi sancionado pelo Departamento do Tesouro americano, nega em seu site que colabore com atividades nucleares no Irã e cita à presidente da Superintendência de Bancos e outras instituições Financeiras, María Elena Fumero, segundo a qual, nas revisões do organismo que representa, não existe "nenhuma evidência desses fatos".

A entidade assegura que seu objetivo é "proporcionar serviços bancários ao público como banco universal, pelas normas e regulações dos bancos venezuelanos".

Sua matriz Export Development Bank of Iran é uma das 34 entidades iranianas envolvidas em atividades nucleares ou relacionadas com mísseis balísticos que terão os recursos econômicos e de todas as filiais imobilizadas.

Os ministros de Assuntos Exteriores europeus tomaram a decisão ontem em Bruxelas em aplicação a resolução 1929 aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 9 de junho.

Na segunda-feira, os 27 aprovaram um conjunto de medidas propriamente comunitárias ainda mais restritivas do que as da ONU com a intenção de forçar o Governo de Teerã a aceitar a reabrir as negociações sobre seu programa nuclear.

Ontem, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, assegurou que o programa nuclear iraniano cada vez preocupa mais a UE, já que Teerã segue sem cumprir as resoluções das Nações Unidas e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e sem mostrar compromisso suficiente nas negociações.

A alta representante ressaltou que o objetivo continua sendo encontrar uma solução que permita a todos ter confiança no caráter civil do programa nuclear iraniano e assegurou que as sanções são só um meio para consegui-la.

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