Mundo

UE quer novos fundos para desenvolvimento

Membro da Comissão Européia acredita que será difícil o continente atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

"A ajuda para o comércio é um elemento fundamental", defendeu o representante belga para o desenvolvimento (Justin Sullivan/Getty Images)

"A ajuda para o comércio é um elemento fundamental", defendeu o representante belga para o desenvolvimento (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2010 às 11h46.

Bruxelas - Os ministros de Desenvolvimento da União Europeia (UE) realizaram nesta sexta-feira um conselho informal em Bruxelas, no qual debateram a importância de se iniciar novos sistemas para captar fundos para incentivar o desenvolvimento.

Os ministros não adotaram conclusões oficiais durante a reunião, mas trocaram opiniões sobre um dos assuntos mais recorrentes em suas discussões: a obtenção de novos fundos para o desenvolvimento.

O comissário europeu de Desenvolvimento, Andris Piebalgs, admitiu que "não vai ser fácil" para os países cumprir com 0,7% do PIB, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

No entanto, ele afirmou que acredita nas possibilidades que o Tratado de Lisboa oferece aos Estados-membros para uma melhor coordenação e "mais coerência" no bloco.

Ele também destacou a importância de se obter novos fundos através de propostas como o chamado "financiamento inovador", que contempla a possibilidade de impor taxas às transferências financeiras internacionais.

Em paralelo, os ministros ressaltaram o valor das "ajudas ao comércio" para potenciar o desenvolvimento dos países, um assunto que será abordado durante a próxima cúpula entre UE e África, que acontecerá em novembro na Líbia.

Nesse contexto, o titular belga da Cooperação para o Desenvolvimento, Charles Michel, avaliou os acordos de associação econômica que a Comissão Europeia (órgão executivo da UE) prepara com o grupo África, Caribe e Pacífico (ACP).

"A ajuda para o comércio é um elemento fundamental", destacou ele, quem acrescentou que "é preciso ser razoável na hora de impor prazos e estudar país por país".

Acompanhe tudo sobre:ComércioComércio exteriorDesenvolvimento econômicoEuropaUnião Europeia

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia