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UE quer melhor relação possível após brexit, diz Mogherini

A ministra do Interior britânica, Theresa May, vai assumir como primeira-ministra também nesta quarta-feira sucedendo David Cameron

Federica Mogherini: "Com certeza estamos perdendo muito, mas o Reino Unido está perdendo ainda mais", disse Mogherini (Muhammad Hamed / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 08h31.

Pequim - A União Europeia está torcendo pela transição mais suave e o melhor relacionamento possível com o Reino Unido após sua saída do bloco, disse a chefe de política externa da UE, Federica Mogherini, nesta quarta-feira.

A ministra do Interior britânica, Theresa May, vai assumir como primeira-ministra também nesta quarta-feira sucedendo David Cameron, que anunciou sua renúncia depois que os britânicos votaram no mês passado em um referendo que decidiu pela desfiliação do país da UE.

"Com certeza estamos perdendo muito, mas o Reino Unido está perdendo ainda mais", disse Mogherini durante uma visita a Pequim. "Está perdendo a possibilidade de se sentar ao redor de uma mesa e contribuir com o processo decisório dos 28 (países) como um todo."

Federica Mogherini disse não acreditar que a saída britânica irá levar mais nações a romperem com o bloco, mas que na verdade pode ter um efeito dissuasivo.

"O que vejo na reação da opinião pública em todo o mundo é a consciência do fato de que bater a porta não irá necessariamente resolver problemas. Pelo contrário, pode fazer a casa desabar", disse.

Ela acrescentou ter esperanças de que o caos institucional no Reino Unido termine o mais breve possível.

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"Com certeza estamos perdendo muito, mas o Reino Unido está perdendo ainda mais", disse Mogherini durante uma visita a Pequim. "Está perdendo a possibilidade de se sentar ao redor de uma mesa e contribuir com o processo decisório dos 28 (países) como um todo."

Federica Mogherini disse não acreditar que a saída britânica irá levar mais nações a romperem com o bloco, mas que na verdade pode ter um efeito dissuasivo.

"O que vejo na reação da opinião pública em todo o mundo é a consciência do fato de que bater a porta não irá necessariamente resolver problemas. Pelo contrário, pode fazer a casa desabar", disse.

Ela acrescentou ter esperanças de que o caos institucional no Reino Unido termine o mais breve possível.

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