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UE quer intensificar retorno de migrantes econômicos

"Os retornos são sempre duros, é assim, mas os que não necessitam de proteção devem deixar a Europa", insistiu ministro

Família de refugiados sírios sendo registrados: de acordo com dados oficiais, 40% das pessoas que têm permissão de estadia rejeitada na UE abandonam efetivamente o território europeu (Reuters / Dominic Ebenbichler)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 09h28.

A União Europeia (UE) deve intensificar o retorno para os países de origem dos migrantes econômicos e acabar com "os abusos do sistema de asilo" comunitário, afirmaram vários ministros do Interior do bloco antes de uma reunião em Luxemburgo.

"Podemos aceitar e apoiar as pessoas que necessitam de proteção, mas apenas se os que não precisam não vierem ou retornarem (para seus países de origem) rapidamente", disse o ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière.

"Os retornos são sempre duros, é assim, mas os que não necessitam de proteção devem deixar a Europa", insistiu.

Além da distribuição entre os países da UE de 160.000 refugiados, que os países membros aceitaram após fortes divergências, o reforço e intensificação do sistema de retorno dos migrantes econômicos para os países de origem constitui a outra fase do plano para enfrentar a chegada em massa de migrantes.

"A Grã-Bretanha sempre disse que é preciso reenviar os migrantes para os países de origem. Esta é a razão pela qual é necessário reprimir os que abusam de nosso sistema de asilo", disse a ministra britânica Theresa May.

De acordo com dados oficiais, 40% das pessoas que têm permissão de estadia rejeitada na UE abandonam efetivamente o território europeu.

Os ministros do Interior discutirão em Luxemburgo as propostas para que os Estados membros intensifiquem os retornos dos imigrantes que buscam trabalho na UE.

Desde o início do ano, quase 600.000 pessoas entraram ilegalmente na UE, a maioria depois de fugir de conflitos como o da Síria. De acordo com a ONU, mais de 3.000 pessoas morreram na tentativa de atravessar o Mediterrâneo para alcançar as costas europeias.

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A União Europeia (UE) deve intensificar o retorno para os países de origem dos migrantes econômicos e acabar com "os abusos do sistema de asilo" comunitário, afirmaram vários ministros do Interior do bloco antes de uma reunião em Luxemburgo.

"Podemos aceitar e apoiar as pessoas que necessitam de proteção, mas apenas se os que não precisam não vierem ou retornarem (para seus países de origem) rapidamente", disse o ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière.

"Os retornos são sempre duros, é assim, mas os que não necessitam de proteção devem deixar a Europa", insistiu.

Além da distribuição entre os países da UE de 160.000 refugiados, que os países membros aceitaram após fortes divergências, o reforço e intensificação do sistema de retorno dos migrantes econômicos para os países de origem constitui a outra fase do plano para enfrentar a chegada em massa de migrantes.

"A Grã-Bretanha sempre disse que é preciso reenviar os migrantes para os países de origem. Esta é a razão pela qual é necessário reprimir os que abusam de nosso sistema de asilo", disse a ministra britânica Theresa May.

De acordo com dados oficiais, 40% das pessoas que têm permissão de estadia rejeitada na UE abandonam efetivamente o território europeu.

Os ministros do Interior discutirão em Luxemburgo as propostas para que os Estados membros intensifiquem os retornos dos imigrantes que buscam trabalho na UE.

Desde o início do ano, quase 600.000 pessoas entraram ilegalmente na UE, a maioria depois de fugir de conflitos como o da Síria. De acordo com a ONU, mais de 3.000 pessoas morreram na tentativa de atravessar o Mediterrâneo para alcançar as costas europeias.

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