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UE prepara fim de sanções petrolíferas à Líbia

As sanções foram impostas a 30 empresas do setor petrolífero, incluindo seis autoridades portuárias

Rebeldes passam pela refinaria de petróleo na Líbia: não se sabe se entre as petrolíferas que podem ter as sanções cortadas está a principal companhia líbia do setor, a NOC (Filippo Monteforte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 09h49.

Bruxelas - A União Europeia (UE) se prepara para o fim das sanções impostas a 30 empresas líbias do setor petrolífero e portuário e espera anunciá-lo antes da reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia desta quinta-feira em Paris, segundo informaram fontes do bloco europeu.

"A decisão afetará um número substancial de entidades sobre as quais agora pesam sanções, um número aproximado a 30, incluindo seis autoridades portuárias", indicaram as mesmas fontes, apesar de um porta-voz do Conselho Europeu ter apontado à Agência Efe que a lista conta com 28 empresas.

Algumas das sanções que serão suspensas foram impostas de forma conjunta entre a UE e a ONU, enquanto outras medidas são exclusivas do bloco europeu.

"O plano (do Conselho) é preparar tudo para antes da reunião desta quinta-feira em Paris, que é à tarde", explicaram as fontes.

Embora a decisão será tomada formalmente nesta quinta-feira, a lista completa não será divulgada até sexta-feira, data da publicação no Diário Oficial da UE.

As mesmas fontes garantiram que a dificuldade de descongelar as sanções é "assegurar que esses fundos não vão para o regime de (Muammar) Kadafi".

Não se sabe se entre as petrolíferas que podem ter as sanções da UE cortadas está a principal companhia líbia do setor, a NOC.

Desde 23 de fevereiro até 10 de agosto, o bloco europeu aprovou cinco rodadas de sanções contra pessoas e empresas líbias relacionadas ao regime.

No total, seis autoridades portuárias líbias, 49 entidades e 39 pessoas envolvidas em sérias violações dos direitos humanos na Líbia estão na lista negra da União Europeia.

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"A decisão afetará um número substancial de entidades sobre as quais agora pesam sanções, um número aproximado a 30, incluindo seis autoridades portuárias", indicaram as mesmas fontes, apesar de um porta-voz do Conselho Europeu ter apontado à Agência Efe que a lista conta com 28 empresas.

Algumas das sanções que serão suspensas foram impostas de forma conjunta entre a UE e a ONU, enquanto outras medidas são exclusivas do bloco europeu.

"O plano (do Conselho) é preparar tudo para antes da reunião desta quinta-feira em Paris, que é à tarde", explicaram as fontes.

Embora a decisão será tomada formalmente nesta quinta-feira, a lista completa não será divulgada até sexta-feira, data da publicação no Diário Oficial da UE.

As mesmas fontes garantiram que a dificuldade de descongelar as sanções é "assegurar que esses fundos não vão para o regime de (Muammar) Kadafi".

Não se sabe se entre as petrolíferas que podem ter as sanções da UE cortadas está a principal companhia líbia do setor, a NOC.

Desde 23 de fevereiro até 10 de agosto, o bloco europeu aprovou cinco rodadas de sanções contra pessoas e empresas líbias relacionadas ao regime.

No total, seis autoridades portuárias líbias, 49 entidades e 39 pessoas envolvidas em sérias violações dos direitos humanos na Líbia estão na lista negra da União Europeia.

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