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UE não irá esvaziar missões diplomáticas na Coreia do Norte

A Coreia do Norte alertou que não poderia garantir a segurança das missões diplomáticas em Pyongyang a partir de 10 de abril em caso de conflito

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 14h49.

Bruxelas - A União Europeia confirmou nesta quarta-feira que não irá evacuar, por enquanto, suas missões diplomáticas em Pyongyang, apesar da crescente tensão na região, segundo um porta-voz.

"Apesar das tensões atuais, que a Coreia do Norte tenta deliberadamente aumentar através de uma retórica agressiva, acreditamos que a situação no país não justifica a evacuação ou relocação das missões diplomáticas dos Estados-membros da UE" na Coreia do Norte ou na Coreia do Sul, declarou um porta-voz da representante da UE para a política externa, Catherine Ashton.

"Esta manhã, a embaixada da Suécia comunicou esta posição ao Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte, como representante local da União Europeia e em nome das embaixadas da UE em Pyongyang", indicou a mesma fonte.

Na terça-feira, um membro da UE declarou que os sete países europeus com uma embaixada em Pyongyang não pretendiam, por enquanto, evacuar o pessoal diplomático, apesar do conselho dado a este respeito pelas autoridades norte-coreanas. Estes sete países são Alemanha, Reino Unido, Bulgária, Suécia, Romênia, República Checa e Polônia.

Na semana passada, a Coreia do Norte alertou que não poderia garantir a segurança das missões diplomáticas em Pyongyang a partir de 10 de abril em caso de conflito.

A UE reiterou nesta quarta às autoridades norte-coreanas que, sob as Convenções de Viena, o país tem "uma obrigação contínua e em todas as circunstâncias de proteger as missões diplomáticas e cidadãos da UE".

As missões diplomáticas da União Europeia em Pyongyang, Seul e Pequim, "permanecem em estreito contato e coordenação". "Atualmente, os Estados-membros da UE não mudaram seus conselhos para viagens à região e não recomendam aos seus cidadãos a tomar medidas especiais", acrescentou o porta-voz.

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