Guerra: Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrússia apoia Vladimir Putin (Contributo/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 26 de julho de 2023 às 19h06.
Última atualização em 26 de julho de 2023 às 19h15.
Os Estados-membros da União Europeia (UE) concordaram nesta quarta-feira, 26, em endurecer as sanções econômicas contra a Bielorrússia.
O motivo seria a ajuda oferecida à Rússia em sua ofensiva na Ucrânia e a forte repressão do presidente Alexander Lukashenko a opositores locais, informaram fontes oficiais à AFP.Fique por dentro das últimas notícias no Telegram da Exame. Inscreva-se gratuitamente
A Espanha, que ocupa a presidência semestral do bloco, indicou que os embaixadores da UE chegaram ao acordo em uma reunião sobre novas medidas em retaliação à guerra contra a Ucrânia. As sanções preveem o congelamento de bens de Lukashenko e aliados na UE e a proibição de concessão de vistos a funcionários do governo que desejem acessar territórios que integrem o bloco europeu.
Vários diplomatas europeus disseram à AFP que outras sanções visam restringir a exportação de material que possa ter uso militar, e também impedir a exportação de material aeronáutico para a Bielorrússia.
Alexander Lukashenko é o aliado mais próximo ao presidente russo Vladimir Putin e emprestou o território do seu país para as tropas de Moscou invadirem a Ucrânia no início da ofensiva, em fevereiro de 2022. Desde então, a nação tem servido de base militar para a Rússia.
A UE já impôs outras sanções ao regime de Minsk pela repressão exercida desde 2020 contra a oposição e ao seu papel na guerra na Ucrânia.
Diante das sanções, Lukashenko e outros nomes relacionados ao seu governo tiveram seus bens congelados e foram impedidos de entrar na UE.