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UE espera compensar embargo a petróleo iraniano com Golfo e Líbia

Os ministros das Relações Exteriores da UE preveem aprovar um embargo ao petróleo iraniano, assim como mais sanções financeiras, no Conselho que realizarão no dia 23

Itália, Espanha e Grécia são, nesta ordem, os países da UE que mais importam a matéria-prima do Irã (Alexander Joe/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 07h49.

Copenhague - A União Europeia espera compensar o embargo ao petróleo iraniano que prevê aprovar neste mês com mais importações de países do Golfo Pérsico e da Líbia, disse nesta quarta-feira o ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Villy Soevndal, cujo país exerce a presidência rotativa da UE.

Os ministros das Relações Exteriores da UE preveem aprovar um embargo ao petróleo iraniano, assim como mais sanções financeiras, no Conselho que realizarão no próximo dia 23 em Bruxelas, que foi antecipado em uma semana para que não coincida com a cúpula extraordinária de líderes comunitários do dia 30.

'Sabemos que outros países do Golfo, como a Arábia Saudita e o Kuwait, estariam muito interessados', disse Soevndal em entrevista coletiva concedida a jornalistas europeus, ao ser questionado sobre quais alternativas existiriam ao petróleo iraniano.

Itália, Espanha e Grécia são, nesta ordem, os países da UE que mais importam a matéria-prima do Irã.

O chefe da diplomacia dinamarquesa acrescentou que a Líbia 'está em um processo de recuperar sua produção' após o conflito civil que derrubou ao regime de Muammar Kadafi, e apontou que a proximidade geográfica do país com o sul da UE pode facilitar o acesso a provisões alternativas de petróleo aos principais clientes do petróleo iraniano.

Soevndal destacou que espera que esta nova onda de sanções europeias entre em vigor 'o mais rápido possível', mas insistiu que o objetivo das medidas é trazer o Irã de volta às negociações sobre seu programa nuclear.

'Devemos deixar claro à liderança iraniana que tem que voltar à mesa de negociações, que devem permitir o acesso às inspeções internacionais a seu programa nuclear', acrescentou o ministro dinamarquês.

O chanceler explicou que, se o Irã conseguir produzir a arma nuclear, há um 'risco de proliferação de armas atômicas no Oriente Médio', já que outros países não quererão ficar atrás de Teerã.

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Copenhague - A União Europeia espera compensar o embargo ao petróleo iraniano que prevê aprovar neste mês com mais importações de países do Golfo Pérsico e da Líbia, disse nesta quarta-feira o ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Villy Soevndal, cujo país exerce a presidência rotativa da UE.

Os ministros das Relações Exteriores da UE preveem aprovar um embargo ao petróleo iraniano, assim como mais sanções financeiras, no Conselho que realizarão no próximo dia 23 em Bruxelas, que foi antecipado em uma semana para que não coincida com a cúpula extraordinária de líderes comunitários do dia 30.

'Sabemos que outros países do Golfo, como a Arábia Saudita e o Kuwait, estariam muito interessados', disse Soevndal em entrevista coletiva concedida a jornalistas europeus, ao ser questionado sobre quais alternativas existiriam ao petróleo iraniano.

Itália, Espanha e Grécia são, nesta ordem, os países da UE que mais importam a matéria-prima do Irã.

O chefe da diplomacia dinamarquesa acrescentou que a Líbia 'está em um processo de recuperar sua produção' após o conflito civil que derrubou ao regime de Muammar Kadafi, e apontou que a proximidade geográfica do país com o sul da UE pode facilitar o acesso a provisões alternativas de petróleo aos principais clientes do petróleo iraniano.

Soevndal destacou que espera que esta nova onda de sanções europeias entre em vigor 'o mais rápido possível', mas insistiu que o objetivo das medidas é trazer o Irã de volta às negociações sobre seu programa nuclear.

'Devemos deixar claro à liderança iraniana que tem que voltar à mesa de negociações, que devem permitir o acesso às inspeções internacionais a seu programa nuclear', acrescentou o ministro dinamarquês.

O chanceler explicou que, se o Irã conseguir produzir a arma nuclear, há um 'risco de proliferação de armas atômicas no Oriente Médio', já que outros países não quererão ficar atrás de Teerã.

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