UE endurece sanções ao Irã e cogita embargo ao petróleo
Reunidos em Bruxelas, os ministros de Relações Exteriores dos 27 países do bloco decidiram por novas sanções nos setores financeiro, energético e de transportes
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 23h06.
Bruxelas - A União Europeia endureceu nesta quinta-feira suas sanções contra o Irã e apresentou planos para um possível embargo petrolífero, em resposta às crescentes preocupações com o programa nuclear iraniano.
Reunidos em Bruxelas, os ministros de Relações Exteriores dos 27 países do bloco decidiram que novas sanções nos setores financeiro, energético e de transportes devem ser discutidas entre seus técnicos até o seu próximo encontro, no final de janeiro.
As medidas podem levar a uma redução gradual nas importações europeias de petróleo iraniano, embora alguns governos da UE desejem, antes de aderir às sanções, garantias de que o impacto delas sobre as suas próprias economias será limitado.
"Estamos trabalhando nisso", disse o chanceler francês, Alain Juppé, a jornalistas quando questionado sobre a possibilidade de um embargo petrolífero. "Temos de trabalhar com diferentes parceiros para que a interrupção do fornecimento (de petróleo) do Irã possa ser compensado por uma elevação na produção em outros países." Especialistas dizem que a cotação global do petróleo pode aumentar se a UE proibir a importação do produto iraniano, e isso poderia agravar a crise que a Europa atravessa.
A endividada Grécia, por exemplo, tem se aproveitado da oferta de petróleo iraniano sob condições financeiras vantajosas, num momento em que o país enfrenta dificuldades no mercado global de crédito.
"A Grécia manifestou algumas preocupações, precisamos levá-las em conta", disse Juppé.
Separadamente à discussão sobre o petróleo, a UE incluiu mais 180 nomes à lista de pessoas e instituições iranianas sujeitas a proibição de viagens e congelamento de patrimônio, por causa do seu envolvimento com o programa nuclear do Irã.
Governos ocidentais acreditam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares clandestinamente, algo que Teerã nega, insistindo no caráter pacífico das suas atividades.
William Hague, chanceler da Grã-Bretanha - país cuja embaixada em Teerã foi atacada por manifestantes na terça-feira - esteve entre os mais empenhados na defesa das novas sanções durante a reunião de Bruxelas, mas negou que isso seja uma retaliação pelo incidente.
Os ministros emitiram nota dizendo-se "ultrajados" pelo ataque à embaixada britânica. Os manifestantes depredaram parte do prédio num protesto contra sanções adotadas de forma unilateral pela Grã-Bretanha contra o Irã.
Bruxelas - A União Europeia endureceu nesta quinta-feira suas sanções contra o Irã e apresentou planos para um possível embargo petrolífero, em resposta às crescentes preocupações com o programa nuclear iraniano.
Reunidos em Bruxelas, os ministros de Relações Exteriores dos 27 países do bloco decidiram que novas sanções nos setores financeiro, energético e de transportes devem ser discutidas entre seus técnicos até o seu próximo encontro, no final de janeiro.
As medidas podem levar a uma redução gradual nas importações europeias de petróleo iraniano, embora alguns governos da UE desejem, antes de aderir às sanções, garantias de que o impacto delas sobre as suas próprias economias será limitado.
"Estamos trabalhando nisso", disse o chanceler francês, Alain Juppé, a jornalistas quando questionado sobre a possibilidade de um embargo petrolífero. "Temos de trabalhar com diferentes parceiros para que a interrupção do fornecimento (de petróleo) do Irã possa ser compensado por uma elevação na produção em outros países." Especialistas dizem que a cotação global do petróleo pode aumentar se a UE proibir a importação do produto iraniano, e isso poderia agravar a crise que a Europa atravessa.
A endividada Grécia, por exemplo, tem se aproveitado da oferta de petróleo iraniano sob condições financeiras vantajosas, num momento em que o país enfrenta dificuldades no mercado global de crédito.
"A Grécia manifestou algumas preocupações, precisamos levá-las em conta", disse Juppé.
Separadamente à discussão sobre o petróleo, a UE incluiu mais 180 nomes à lista de pessoas e instituições iranianas sujeitas a proibição de viagens e congelamento de patrimônio, por causa do seu envolvimento com o programa nuclear do Irã.
Governos ocidentais acreditam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares clandestinamente, algo que Teerã nega, insistindo no caráter pacífico das suas atividades.
William Hague, chanceler da Grã-Bretanha - país cuja embaixada em Teerã foi atacada por manifestantes na terça-feira - esteve entre os mais empenhados na defesa das novas sanções durante a reunião de Bruxelas, mas negou que isso seja uma retaliação pelo incidente.
Os ministros emitiram nota dizendo-se "ultrajados" pelo ataque à embaixada britânica. Os manifestantes depredaram parte do prédio num protesto contra sanções adotadas de forma unilateral pela Grã-Bretanha contra o Irã.