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UE diz que solução na Líbia deve implicar a saída de Kadafi

Catherine Ashton, chefe da diplomacia do bloco, acredita que ditador líbio não conseguirá levar o país à democracia e à paz

Muammar Kadafi, ditador líbio: representantes europeus vão se reunir com rebeldes (Giorgio Cosulich/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 11h23.

Luxemburgo - A União Europeia (UE) apoiou nesta terça-feira os esforços internacionais a favor de uma solução negociada no conflito da Líbia, mas ressaltou que qualquer plano deve garantir a saída de Muammar Kadafi do poder.

"Somos muito claros, queremos ver democracia e paz na Líbia. (...) Kadafi não pode liderar o país nessa direção", assinalou a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, ao chegar à reunião que os ministros de Exteriores dos 27 realizam nesta terça-feira em Luxemburgo.

O secretário de Estado espanhol para os Assuntos Europeus, Diego López Garrido explicou que voltarão a insistir que Kadafi "deve abandonar o poder".

Os 27 defendem um cessar-fogo que permita abrir um processo de diálogo político, um diálogo que Kadafi "não pode fazer parte", assinalou López Garrido.

"Qualquer futuro viável para a Líbia inclui a saída do coronel Kadafi", disse o ministro de Exteriores britânico, William Hague.

Em paralelo, seu colega luxemburguês, Jean Asselborn, insistiu na ideia de que "não só os europeus dizem que não há solução se Kadafi não deixar o poder, a comunidade internacional, incluindo muitos países árabes, também concordam".

Os ministros europeus manterão nesta terça-feira uma reunião informal com um dos principais responsáveis do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mahmoud Jibril, para analisar com ele a situação no país.

Os dirigentes rebeldes rejeitaram ontem a proposta de mediação da União Africana (UA), que incluía um cessar-fogo imediato, aceito supostamente por Kadafi.

O CNT ressaltou ontem que não aceitarão nenhuma solução que não inclua "todas as reivindicações básicas do povo líbio", entre elas a saída de Kadafi e seu clã do poder, e o direito a expressar-se livremente em todo o país.

A UE elogiou nesta terça-feira os esforços da UA, organização com quem os 27 querem começar a preparar o futuro da Líbia junto à Liga Árabe e as Nações Unidas.

Os ministros de Exteriores devem seguir adiante com os preparativos de uma missão militar europeia que garanta a chegada de ajuda humanitária à população líbia e hoje aprovarão o "conceito" dessa operação, batizada Eufor Líbia.

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Luxemburgo - A União Europeia (UE) apoiou nesta terça-feira os esforços internacionais a favor de uma solução negociada no conflito da Líbia, mas ressaltou que qualquer plano deve garantir a saída de Muammar Kadafi do poder.

"Somos muito claros, queremos ver democracia e paz na Líbia. (...) Kadafi não pode liderar o país nessa direção", assinalou a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, ao chegar à reunião que os ministros de Exteriores dos 27 realizam nesta terça-feira em Luxemburgo.

O secretário de Estado espanhol para os Assuntos Europeus, Diego López Garrido explicou que voltarão a insistir que Kadafi "deve abandonar o poder".

Os 27 defendem um cessar-fogo que permita abrir um processo de diálogo político, um diálogo que Kadafi "não pode fazer parte", assinalou López Garrido.

"Qualquer futuro viável para a Líbia inclui a saída do coronel Kadafi", disse o ministro de Exteriores britânico, William Hague.

Em paralelo, seu colega luxemburguês, Jean Asselborn, insistiu na ideia de que "não só os europeus dizem que não há solução se Kadafi não deixar o poder, a comunidade internacional, incluindo muitos países árabes, também concordam".

Os ministros europeus manterão nesta terça-feira uma reunião informal com um dos principais responsáveis do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mahmoud Jibril, para analisar com ele a situação no país.

Os dirigentes rebeldes rejeitaram ontem a proposta de mediação da União Africana (UA), que incluía um cessar-fogo imediato, aceito supostamente por Kadafi.

O CNT ressaltou ontem que não aceitarão nenhuma solução que não inclua "todas as reivindicações básicas do povo líbio", entre elas a saída de Kadafi e seu clã do poder, e o direito a expressar-se livremente em todo o país.

A UE elogiou nesta terça-feira os esforços da UA, organização com quem os 27 querem começar a preparar o futuro da Líbia junto à Liga Árabe e as Nações Unidas.

Os ministros de Exteriores devem seguir adiante com os preparativos de uma missão militar europeia que garanta a chegada de ajuda humanitária à população líbia e hoje aprovarão o "conceito" dessa operação, batizada Eufor Líbia.

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