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UE diz que quer papel central no processo de paz do Oriente

Segundo a chefe de Política Externa da União Europeia, a UE quer um papel mais ativo na busca pela paz entre israelenses e palestinos


	União Europeia: "a União Europeia está pronta e disposta a ter um papel principal no relançamento deste processo", diz representante do bloco
 (Emmanuel Dunand/AFP)

União Europeia: "a União Europeia está pronta e disposta a ter um papel principal no relançamento deste processo", diz representante do bloco (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 19h16.

Bruxelas - A União Europeia quer um papel mais ativo na busca pela paz entre israelenses e palestinos, disse a chefe de Política Externa do bloco europeu, Federica Mogherini, nesta segunda-feira, às vésperas de sua primeira visita à região.

Há seis meses no cargo, a ex-ministra de Relações Exteriores da Itália, de 41 anos, está ávida para alavancar a posição da Europa como maior parceiro comercial de Israel e principal fornecedor de ajuda à Palestina, após o fracasso dos Estados Unidos no ano passado em progredir nos esforços de alcançar um acordo de paz entre os dois lados.

"Minha visita tem um significado político", disse Federica em entrevista coletiva, após uma reunião entre ministros do Exterior da UE em Bruxelas, onde discutiu a questão do Oriente Médio.

"A União Europeia está pronta e disposta a ter um papel principal no relançamento deste processo (de paz) com base em uma solução para dois Estados."

Alguns diplomatas da União Europeia acreditam que Federica, que se reunirá com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, vê uma chance para a diplomacia da UE em meio à ausência de um grande esforço de Washington, à medida que o presidente norte-americano, Barack Obama, se aproxima dos seus últimos 18 meses no cargo.

No entanto, o bloco de 28 países enfrenta grandes divisões internas sobre o Oriente Médio. Muitos palestinos veem os EUA como muito próximos de Israel, ao passo que o Estado judeu tem receio de que governos da UE sejam muito tolerantes com militantes palestinos.

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