Alan Henning: britânico era de uma equipe com suprimentos médicos para um hospital na Síria (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2014 às 13h49.
São Paulo - A União Europeia (UE) afirmou neste sábado em comunicado que 'não poupará esforços para pôr um fim à campanha de terror' do Estado Islâmico (EI) após o assassinato do voluntário britânico Alan Henning, supostamente decapitado pelo grupo jihadista na Síria.
'O assassinato brutal do voluntário britânico Alan Henning é outro exemplo da campanha de terror do EI, quebrando todos os direitos e valores universais', lamentou a Alta Representante de política Externa da UE, Catherine Ashton, em comunicado.
'Enviamos nossas profundas condolências à família deste homem que foi à Síria para tentar ajudar as pessoas que sofriam com a guerra', afirmou a chefe da diplomacia europeia.
Catherine lembrou o 'compromisso' da UE para lutar contra toda forma de terrorismo que ponha em perigo a estabilidade global e regional.
'Junto com os parceiros internacionais, a UE não poupará nenhum esforço para garantir que se ponha um ponto final nesta campanha terrorista atroz e que seus responsáveis paguem por isso', acrescentou.
O EI divulgou nesta sexta-feira um vídeo que aparentemente mostra a decapitação de Henning, que foi sequestrado em dezembro na Síria e é o quarto refém ocidental assassinado pelos jihadistas nesse país.
No vídeo, Henning diz que 'pela decisão de nosso parlamento de atacar o Estado Islâmico, eu como britânico pago agora o preço por essa decisão'.
Em seguida, seu carrasco, mascarado e vestido de preto, diz em inglês que 'o sangue de David Haines (o outro refém britânico executado) está nas mãos de David Cameron e agora Henning será sacrificado e seu sangue estará nas mãos do parlamento britânico'.
A Câmara dos Comuns aprovou no último dia 26, a pedido do governo, a participação do Reino Unido nos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos contra posições do EI no Iraque. EFE