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UE deve dar resposta à situação na Ucrânia, diz Ashton

Chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, defendeu uma resposta da UE diante da escalada de tensão na Ucrânia


	A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton: "antes de tudo, devemos ser muito cuidadosos sobre qual deve ser a resposta, e deve haver uma resposta"
 (AFP/Getty Images)

A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton: "antes de tudo, devemos ser muito cuidadosos sobre qual deve ser a resposta, e deve haver uma resposta" (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 13h25.

Bruxelas - A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, defendeu nesta segunda-feira uma "resposta" da UE diante da escalada de tensão na Ucrânia após o referendo na república autônoma ucraniana da Crimeia, que Bruxelas tachou de ilegal.

"Antes de tudo, devemos ser muito cuidadosos sobre qual deve ser a resposta, e deve haver uma resposta", afirmou Ashton em sua chegada ao Conselho de Ministros de Relações Exteriores da UE, que se especula, aprovará sanções contra os responsáveis pelo aumento da tensão na Crimeia.

Ashton lembrou que o referendo organizado pelas forças pró-russas no domingo na Crimeia é "ilegal segundo a Constituição ucraniana e a lei internacional".

A chanceler europeia pediu "mais uma vez" à Rússia que se reúna com as autoridades da Ucrânia e inicie um diálogo para diminuir a tensão da situação "o mais rápido possível".

"Sem evidência disso, hoje continuaremos discutindo a gravidade da situação e daí poderemos fazer mais antes de o Conselho Europeu se reunir esta semana", comentou.

Ashton destacou que a UE "tentará mandar os sinais mais fortes possíveis", mas, além disso, acredita "de verdade que tem de haver um diálogo e um modo de garantir a integridade territorial da Ucrânia e boas e fortes relações com a Rússia para a Ucrânia e para a União Europeia".

96,77% dos crimeanos que participaram do referendo deste domingo votaram a favor da reunificação com a Rússia, segundo os dados finais divulgados hoje pela comissão eleitoral da república autônoma ucraniana da Crimeia.

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