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UE deve contribuir mais com refugiados, diz premiê húngaro

O primeiro-ministro da Hungria disse que irá propor que os Estados europeus contribuam mais com orçamento para ajudar a lidar com refugiados

Refugiados à deriva após naufrágio na Europa (REUTERS/Alkis Konstantinidis)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 16h44.

Bad Staffelstein - O primeiro-ministro da Hungria , Viktor Orban, disse nesta quarta-feira que irá propor que os Estados da União Europeia contribuam mais com o orçamento do bloco para ajudar a lidar com a crise de refugiados, e que a Grécia deveria permitir que outros países defendam suas fronteiras para deter o fluxo.

A Hungria fica na rota da maior onda imigratória que a Europa testemunhou desde a Segunda Guerra Mundial e registrou mais de 220 mil pedidos de asilo este ano.

Para frear a leva de imigrantes, o governo direitista de Orban construiu uma cerca na fronteira sérvia e está erguendo outra na divisa com a Croácia.

Falando aos jornalistas na Alemanha, Orban declarou que os países da UE deveriam dar 1 por cento a mais para o orçamento comum da união e reduzir os gastos do bloco no mesmo montante, medidas que, segundo ele, arrecadariam 3 bilhões de euros para enfrentar a crise imigratória.

Orban, que participava de um encontro da União Social Cristã (CSU, na sigla em alemão), aliados dos conservadores da chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que irá propor a ação aos líderes da UE que estão realizando uma reunião de emergência em Bruxelas.

“Devemos repetir isto tantas vezes quanto for necessário para termos a quantidade de dinheiro que precisamos para lidar com a crise”, disse.

O CSU controla a Bavária, Estado do sul alemão que é ponto de chegada de muitos imigrantes que procuram a maior economia europeia, e é o único partido da Alemanha que apoia Orban abertamente. Outros políticos alemães criticaram o convite ao líder húngaro.

Manifestantes protestaram do lado de fora do local do encontro, assoprando apitos e gritando “Ninguém é ilegal. Deem às pessoas o direito de ficar em qualquer lugar!” enquanto erguiam cartazes com slogans como “Senhor Orban, derrube este muro” e “Fugir não é crime”.

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A Hungria fica na rota da maior onda imigratória que a Europa testemunhou desde a Segunda Guerra Mundial e registrou mais de 220 mil pedidos de asilo este ano.

Para frear a leva de imigrantes, o governo direitista de Orban construiu uma cerca na fronteira sérvia e está erguendo outra na divisa com a Croácia.

Falando aos jornalistas na Alemanha, Orban declarou que os países da UE deveriam dar 1 por cento a mais para o orçamento comum da união e reduzir os gastos do bloco no mesmo montante, medidas que, segundo ele, arrecadariam 3 bilhões de euros para enfrentar a crise imigratória.

Orban, que participava de um encontro da União Social Cristã (CSU, na sigla em alemão), aliados dos conservadores da chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que irá propor a ação aos líderes da UE que estão realizando uma reunião de emergência em Bruxelas.

“Devemos repetir isto tantas vezes quanto for necessário para termos a quantidade de dinheiro que precisamos para lidar com a crise”, disse.

O CSU controla a Bavária, Estado do sul alemão que é ponto de chegada de muitos imigrantes que procuram a maior economia europeia, e é o único partido da Alemanha que apoia Orban abertamente. Outros políticos alemães criticaram o convite ao líder húngaro.

Manifestantes protestaram do lado de fora do local do encontro, assoprando apitos e gritando “Ninguém é ilegal. Deem às pessoas o direito de ficar em qualquer lugar!” enquanto erguiam cartazes com slogans como “Senhor Orban, derrube este muro” e “Fugir não é crime”.

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