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UE deve ampliar ajuda a países que recebem mais imigrantes

Um crescente número de pessoas pede asilo vindas de países do oeste dos Bálcãs para a Hungria, e via Turquia para as ilhas gregas de Lesbos, Chios, Kos e Samos


	Imigrantes caminham no Canal da Mancha: um crescente número de pessoas pede asilo vindas de países do oeste dos Bálcãs para a Hungria, e via Turquia para as ilhas gregas de Lesbos, Chios, Kos e Samos
 (Reuters/ Pascal Rossignol)

Imigrantes caminham no Canal da Mancha: um crescente número de pessoas pede asilo vindas de países do oeste dos Bálcãs para a Hungria, e via Turquia para as ilhas gregas de Lesbos, Chios, Kos e Samos (Reuters/ Pascal Rossignol)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 12h58.

Bruxelas - Uma autoridade da União Europeia afirmou nesta sexta-feira que será ampliada a assistência aos países que lidam com o crescente número de imigrantes, inclusive com possíveis novos recursos para Grécia e Hungria.

De volta de Atenas, onde se reuniu com ministros na quinta-feira, o comissário de Imigração da UE, Dimitris Avramopoulos, disse que a administração de Bruxelas está pronta para prover milhões de euros em ajuda adicional de emergência para a Grécia, onde quase 50 mil imigrantes chegaram em julho, superando em um mês o número de pessoas que chegaram ao país em todo o ano de 2014.

Avramopoulos disse esperar que a Grécia estabeleça nos próximos dias uma autoridade para gerenciar recursos da UE, que permitiriam que o país recebesse o primeiro desembolso, de 30 milhões de euros (US$ 33,5 milhões), de um programa de imigração de 474 milhões de euros.

Segundo ele, Atenas também concordou com um mecanismo que levaria ajuda imediata a ilhas gregas, incluindo assistência material, equipes treinadas da UE e equipamentos específicos.

"Eu peço a todos os Estados-membros da UE que respondam rapidamente a esse pedido e mostrem solidariedade", afirmou Avramopoulos. O bloco luta para lidar com o crescente fluxo de imigrantes do norte da África e do Oriente Médio, em fuga de conflitos em algumas regiões.

Milhares já morreram tentando chegar à Itália em barcos improvisados no Mediterrâneo ao longo do último ano. Nos últimos meses, há um crescente número de pessoas que pedem asilo oriundas de países do oeste dos Bálcãs para a Hungria, e via Turquia para as ilhas gregas de Lesbos, Chios, Kos e Samos. 

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