UE condena assassinato de refém britânico pelo EI
David Haines é o terceiro refém de um país ocidental cujo assassinato é mostrado em um vídeo por este grupo jihadista em um mês
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2014 às 12h58.
Bruxelas - A União Europeia (UE) condenou neste domingo a decapitação pelo Estado Islâmico (EI) do voluntário britânico David Haines e reiterou seu compromisso na luta contra o terrorismo.
'O horrível assassinato do voluntário de ajuda humanitária David Haines é outra amostra da determinação do EI de seguir e estender sua estratégia de terror, em violação de todos os valores e direitos reconhecidos com caráter universal', diz um comunicado do Serviço Europeu de Ação Exterior.
'Enviamos nossas sinceras condolências à família, amigos e colegas de Haines, que dedicou sua vida a ajudar as pessoas necessitadas na Síria e em muitos outros lugares', acrescenta a nota.
A UE condena 'este assassinato atroz, assim como outros atos terroristas pelos quais os grupos filiados da Al Qaeda no Iraque e Síria reivindicaram toda a responsabilidade'.
A nota acrescenta que 'a UE está mais comprometida do que nunca em respaldar os esforços internacionais para combater todos os grupos terroristas que põem em perigo a estabilidade regional e global'.
'Junto com seus parceiros internacionais e regionais, a União não poupará esforços para assegurar que será colocado um fim a esta campanha terrorista atroz e que todos os responsáveis paguem por isso', indica.
Por sua vez, a comissária europeia responsável de Ajuda Humanitária, Kristalina Georgieva, se declarou 'comovida' pelo assassinato e condenou os fatos.
'David era um trabalhador humanitário cuja única motivação e missão era facilitar assistência aos civis afetados pelo conflito na Síria. Sua missão era pacífica, como a de muitas organizações humanitárias cujo único combate é promover a humanidade e a solidariedade e facilitar assistência', disse em comunicado.
'O Direito Internacional humanitário deve ser respeitado por todo o mundo. Todas as partes em conflito devem garantir a segurança e proteção dos trabalhadores humanitários', acrescenta.
Haines é o terceiro refém de um país ocidental cujo assassinato é mostrado em um vídeo por este grupo jihadista em um mês.