UE aprova rotulagem de produtos de assentamentos de Israel
"Esta é uma medida técnica, não política", disse na terça-feira uma fonte da Comissão, que não quis ser identificada
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2015 às 11h58.
Bruxelas - O órgão executivo da UE aprovou nesta quarta-feira novas diretrizes para a rotulagem de produtos provenientes de assentamentos israelenses em terras ocupadas, uma medida que Bruxelas diz ser de cunho técnico, mas que um diplomata israelense afirmou que pode afetar as negociações de paz com os palestinos.
Elaboradas ao longo de três anos pela Comissão Europeia, as orientações significam que os produtores israelenses têm de explicitar no rótulo quando os itens agrícolas e cosméticos são oriundios de assentamentos, se forem para ser vendidos na União Europeia.
Autoridades israelenses foram informadas antes da decisão e algumas sugeriram que era antissemita.
"Esta é uma medida técnica, não política", disse na terça-feira uma fonte da Comissão, que não quis ser identificada.
"O território ocupado não faz parte do Estado soberano de Israel, por isso as mercadorias não podem ser vendidas como ‘Made in Israel’"
A UE não reconhece a ocupação por Israel da Cisjordânia , Gaza , Jerusalém Oriental e as colinas do Golã, territórios que os israelenses capturaram na guerra de 1967.
O bloco diz que a política de rotulagem visa distinguir entre produtos feitos dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas de Israel dos que vêm de fora.
Grã-Bretanha, Bélgica e Dinamarca já colam etiquetas nos produtos israelenses, diferenciando os produzidos em Israel daqueles que vêm do Vale do Jordão, na Cisjordânia ocupada. Agora todos os 28 Estados membros da UE terão de aplicar etiquetas.
O embaixador de Israel junto à União Europeia, David Walzer, afirmou que isso pode tornar mais difíceis as negociações de paz entre Israel e os palestinos e a UE pode deixar de ser um mediador bem-vindo.
Bruxelas - O órgão executivo da UE aprovou nesta quarta-feira novas diretrizes para a rotulagem de produtos provenientes de assentamentos israelenses em terras ocupadas, uma medida que Bruxelas diz ser de cunho técnico, mas que um diplomata israelense afirmou que pode afetar as negociações de paz com os palestinos.
Elaboradas ao longo de três anos pela Comissão Europeia, as orientações significam que os produtores israelenses têm de explicitar no rótulo quando os itens agrícolas e cosméticos são oriundios de assentamentos, se forem para ser vendidos na União Europeia.
Autoridades israelenses foram informadas antes da decisão e algumas sugeriram que era antissemita.
"Esta é uma medida técnica, não política", disse na terça-feira uma fonte da Comissão, que não quis ser identificada.
"O território ocupado não faz parte do Estado soberano de Israel, por isso as mercadorias não podem ser vendidas como ‘Made in Israel’"
A UE não reconhece a ocupação por Israel da Cisjordânia , Gaza , Jerusalém Oriental e as colinas do Golã, territórios que os israelenses capturaram na guerra de 1967.
O bloco diz que a política de rotulagem visa distinguir entre produtos feitos dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas de Israel dos que vêm de fora.
Grã-Bretanha, Bélgica e Dinamarca já colam etiquetas nos produtos israelenses, diferenciando os produzidos em Israel daqueles que vêm do Vale do Jordão, na Cisjordânia ocupada. Agora todos os 28 Estados membros da UE terão de aplicar etiquetas.
O embaixador de Israel junto à União Europeia, David Walzer, afirmou que isso pode tornar mais difíceis as negociações de paz entre Israel e os palestinos e a UE pode deixar de ser um mediador bem-vindo.