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UE amplia sanções financeiras contra regime líbio

Onze novas pessoas serão acrescentadas à lista de quem tem seus bens congelados

Muammar Kadafi: aumenta o cerco ao ditador líbio (Getty Images)

Muammar Kadafi: aumenta o cerco ao ditador líbio (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2011 às 10h49.

Bruxelas - A União Europeia (UE) decidiu nesta segunda-feira estender suas sanções financeiras contra a Líbia para continuar aumentando sua pressão sobre o regime de Muammar Kadafi, segundo informaram fontes do bloco europeu.

Onze novas pessoas, em sua maioria membros do Governo de Trípoli, serão acrescentadas à lista de indivíduos que têm seus bens em solo comunitário congelados e que sofrem restrições para viajar, na qual já figuravam outras 27 pessoas.

Além disso, os ministros de Relações Exteriores decidiram sancionar nove entidades, que se somam às cinco cujas contas já tinha sido bloqueadas previamente, entre as que estava o Banco Central líbio e o poderoso fundo soberano do país.

As novas medidas entrarão em vigor na terça-feira, com sua publicação no Diário Oficial da UE, quando também anunciarão os nomes dos afetados.

Enquanto isso, os 27 seguem preparando um novo rodízio de sanções que pretendem aprovar nos próximos dias para cumprir com o fixado na resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Essas novas medidas, que nesta segunda-feira não foram aprovadas pelos ministros, mas que já foram acordadas pelos especialistas, afetarão o setor energético líbio, com o objetivo de cortar vias de financiamento ao regime.

Concretamente, se espera congelar os ativos da companhia estatal petrolífera líbia e suas filiais, uma ação reivindicada há semanas por vários Estados-membros.

A medida tinha sido bloqueada até agora por alguns países, especialmente pela Itália, que teria terminado por aceitá-la depois que a ONU decidisse ampliar suas sanções contra o regime de Kadafi.

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