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UE adota novas sanções contra regime sírio

As medidas afetam várias empresas e sete indivíduos ligados às autoridades de Damasco

A UE já havia imposto sanções outras duas vezes; agora 30 nomes figuram na lista negra de membros do alto escalão do regime sírio
 (Kriss Szkurlatowski/Stock.xchng)

A UE já havia imposto sanções outras duas vezes; agora 30 nomes figuram na lista negra de membros do alto escalão do regime sírio (Kriss Szkurlatowski/Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 08h53.

Bruxelas - As novas sanções da União Europeia (UE) contra o regime sírio entraram em vigor nesta sexta-feira, afetando várias empresas e sete indivíduos ligados às autoridades de Damasco, entre eles dois primos do presidente Bashar al Assad e o principal responsável da Guarda Revolucionária do Irã.

Essas medidas, em resposta à violenta repressão realizada pelas autoridades sírias, foram publicadas nesta sexta-feira no Diário Oficial da UE depois de os Estados-membros manifestarem apoio a elas na quinta-feira.

As sanções incluem o congelamento dos ativos dessas pessoas e empresas e a proibição de viajar para o território da UE.

Entre os sete indivíduos sancionados estão três iranianos: o comandante da Guarda Revolucionária, general Mohammad Ali Jafari, e seus dois adjuntos, o general Qasem Soleimani e o general Hossein Taeb. Todos eles são acusados de participar do envio de material militar ao regime sírio.

A UE já havia imposto medidas restritivas no dia 9 de maio passado e, mais recentemente, em 23 de maio, momento em que figuravam até 23 nomes na lista de membros do alto escalão do regime sírio, inclusive Assad.

Os ministros das Relações Exteriores da UE rejeitaram na segunda-feira passada em Luxemburgo o discurso então pronunciado por Assad, que insistiu na necessidade de impulsionar um diálogo nacional para pôr fim à crise na Síria, país que, segundo ele, é alvo de uma "conspiração internacional".

A chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, classificou as palavras de Assad como "decepcionante" e pediu ao presidente sírio que impulsionasse um diálogo "crível" e "inclusivo".

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