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Ucrânia nega suspensão de operação antiterrorista

O ministro do Interior da Ucrânia negou que a "operação antiterrorista" lançada pelo governo no sudeste do país tenha sido suspensa

Exército Ucraniano: ministro do Interior ressaltou que a "operação antiterrorista" continua (Maks Levin/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 09h32.

Kiev - O ministro do Interior da Ucrânia , Arsen Avakov, negou nesta sexta-feira que a "operação antiterrorista" lançada pelo governo no sudeste do país tenha sido suspensa depois do anúncio da Rússia sobre o início dos exercícios militares junto à fronteira ucraniana.

"Não houve nenhuma suspensão da operação antiterrorista devido à ameaça de invasão militar da Rússia, como se apressaram em informar muitos veículos de imprensa. Isso não corresponde com a realidade", declarou Avakov através de uma mensagem no Facebook.

O ministro do Interior ressaltou que a "operação antiterrorista" continua e acrescentou: "Os terroristas terão que andar com cuidado 24 horas por dia, enquanto a população civil não tem nada que temer".

Avakov explicou que um dos princípios fundamentais da "operação antiterrorista", composta por agentes da polícia e das Forças Armadas, é "a redução dos riscos para a população civil".

De acordo com o ministro, esta circunstância influencia "os prazos e a eficácia" das ações das forças de segurança, mas trata-se do princípio fundamental das autoridades da Ucrânia.

"Não lutamos com métodos de força contra a dissidência. A dureza e a força são apenas para os terroristas armados", completou.

Ontem, cinco milicianos morreram em confrontos armados com tropas ucranianas na cidade de Slaviansk, bastião da sublevação pró-russa que explodiu há três semanas no sudeste da Ucrânia.

Pelo menos duas colunas de blindados com soldados de elite ucranianos avançaram sobre a cidade e destruíram três dos postos de controle levantados pelos milicianos pró-russos em todos os acessos da cidade.

Pouco tempo depois da confirmação dessas ações, o ministro de Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, anunciou o início de manobras militares na fronteira com a Ucrânia e advertiu que "a maquinaria militar" desdobrada na cidade de Slaviansk deveria ser freada para evitar "uma grande quantidade de mortos e feridos".

"Somos obrigados a reagir perante o desenvolvimento da situação. A partir de hoje, iniciamos manobras de batalhões táticos (...) nas zonas fronteiriças com a Ucrânia", disse Shoigu.

Após o anúncio de Shoigu, o presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, exigiu que a Rússia recuasse suas tropas da fronteira com a Ucrânia.

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Kiev - O ministro do Interior da Ucrânia , Arsen Avakov, negou nesta sexta-feira que a "operação antiterrorista" lançada pelo governo no sudeste do país tenha sido suspensa depois do anúncio da Rússia sobre o início dos exercícios militares junto à fronteira ucraniana.

"Não houve nenhuma suspensão da operação antiterrorista devido à ameaça de invasão militar da Rússia, como se apressaram em informar muitos veículos de imprensa. Isso não corresponde com a realidade", declarou Avakov através de uma mensagem no Facebook.

O ministro do Interior ressaltou que a "operação antiterrorista" continua e acrescentou: "Os terroristas terão que andar com cuidado 24 horas por dia, enquanto a população civil não tem nada que temer".

Avakov explicou que um dos princípios fundamentais da "operação antiterrorista", composta por agentes da polícia e das Forças Armadas, é "a redução dos riscos para a população civil".

De acordo com o ministro, esta circunstância influencia "os prazos e a eficácia" das ações das forças de segurança, mas trata-se do princípio fundamental das autoridades da Ucrânia.

"Não lutamos com métodos de força contra a dissidência. A dureza e a força são apenas para os terroristas armados", completou.

Ontem, cinco milicianos morreram em confrontos armados com tropas ucranianas na cidade de Slaviansk, bastião da sublevação pró-russa que explodiu há três semanas no sudeste da Ucrânia.

Pelo menos duas colunas de blindados com soldados de elite ucranianos avançaram sobre a cidade e destruíram três dos postos de controle levantados pelos milicianos pró-russos em todos os acessos da cidade.

Pouco tempo depois da confirmação dessas ações, o ministro de Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, anunciou o início de manobras militares na fronteira com a Ucrânia e advertiu que "a maquinaria militar" desdobrada na cidade de Slaviansk deveria ser freada para evitar "uma grande quantidade de mortos e feridos".

"Somos obrigados a reagir perante o desenvolvimento da situação. A partir de hoje, iniciamos manobras de batalhões táticos (...) nas zonas fronteiriças com a Ucrânia", disse Shoigu.

Após o anúncio de Shoigu, o presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, exigiu que a Rússia recuasse suas tropas da fronteira com a Ucrânia.

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