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Ucrânia está pronta para combater Rússia, diz chanceler

Para ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, exercícios militares russos estão sendo realizados mais próximos da fronteira do que havia sido planejado


	Forças de segurança ucranianas em Slaviansk: segundo ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, anexação da península da Crimeia serviu de lição para o país
 (Gleb Garanich/Reuters)

Forças de segurança ucranianas em Slaviansk: segundo ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, anexação da península da Crimeia serviu de lição para o país (Gleb Garanich/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 15h49.

São Paulo - O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Andriy Deshchytisa, afirmou que seu país vai combater qualquer tropa invasora, em resposta ao anúncio da Rússia de realizar novos exercícios militares na fronteira.

A decisão do governo russo foi tomada após a morte de ao menos cinco pessoas em um posto de controle dos insurgentes no leste ucraniano.

Deshchytisa afirmou que os exercícios militares russos estão sendo realizados "mais próximos da fronteira com a Ucrânia do que havia sido planejado" e exigiu a retirada das tropas russas da região.

Para ele, a anexação da península da Crimeia pela Rússia serviu de lição para o seu país.

"Com base nesta experiência, nós iremos agora combater as tropas russas caso invadam a Ucrânia", completou.

Também nesta quinta-feira, o vice-ministro de Relações Exteriores ucraniano, Danylo Lubkivsky, pediu aos Estados Unidos e à União Europeia maior apoio militar, além de sanções setoriais amplas contra o governo de Vladimir Putin.

De acordo com Lubkivsky, a Ucrânia tem interesse em adquirir todos os meios de proteção à população.

Ele pediu que novas medidas fossem tomadas pelos países ocidentais "o mais rápido possível".

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que sua equipe está elaborando novas sanções econômicas contra a Rússia, que poderão ser anunciadas ainda esta semana.

Autoridades do ocidente, no entanto, estão divididas quanto eficácia das novas medidas.

Os representantes questionam se as restrições poderiam afetar indivíduos que estão provocando distúrbios na Ucrânia ou se poderiam trazer prejuízos para as próprias economias ocidentais.

Com informações da Dow Jones Newswires e da Associated Press.

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