Mundo

Ucrânia e Otan iniciam manobras anuais no Mar Negro

O exército ucraniano iniciou 3 dias de exercícios navais com forças da Otan lideradas pelos Estados Unidos no Mar Negro


	Soldados da Otan: objetivo é garantir a segurança de Kiev
 (Brendan Smialowski/AFP)

Soldados da Otan: objetivo é garantir a segurança de Kiev (Brendan Smialowski/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 11h11.

Kiev - O exército ucraniano anunciou nesta segunda-feira que iniciou três dias de exercícios navais com forças da Otan lideradas pelos Estados Unidos no Mar Negro, com o objetivo de garantir a segurança de Kiev em uma região em crise.

Sete barcos ucranianos e cinco de países da Otan participam destes exercícios que acontecem uma vez por ano, indicou um porta-voz militar da Ucrânia.

"O objetivo destes exercícios é garantir que somos capazes de estabelecer e manter uma zona de navegação segura em uma região em crise", disse à imprensa Andrii Lysenko.

A Ucrânia começou a organizar exercícios anuais com países da Otan desde que estabeleceu relações de associação com a Aliança em 1997.

A Ucrânia também participará a partir do dia 13 deste mês de exercícios militares liderados pelos Estados Unidos, chamados "Rapid Trident 14", junto com outros soldados aliados, entre eles espanhóis, britânicos, alemães, búlgaros, poloneses, romenos, lituanos e noruegueses.

As manobras, previstas há algum tempo, serão realizadas de 13 a 26 de setembro nas regiões ocidentais da Ucrânia.

Será a primeira mobilização de tropas terrestres dos Estados Unidos na Ucrânia desde o início do conflito do governo de Kiev com os separatistas pró-russos, em meados de abril.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEstados Unidos (EUA)EuropaOtanPaíses ricosRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Kamala bate recorde de doações, conquista delegados e deve fechar nomeação nesta semana

Após fala de Maduro, Lula envia Celso Amorim para acompanhar eleição na Venezuela

Trump se torna o candidato mais velho à Presidência dos EUA, e questões sobre sua saúde se acumulam

Lula se diz assustado com fala de Maduro sobre 'banho de sangue' na Venezuela

Mais na Exame