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Tusk renuncia como primeiro-ministro

Donald Tusk tomou a medida para assumir a direção do Conselho Europeu no final do ano


	Donald Tusk: ele renunciou ao cargo de primeiro-ministro da Polônia para assumir o Conselho Europeu
 (Getty Images)

Donald Tusk: ele renunciou ao cargo de primeiro-ministro da Polônia para assumir o Conselho Europeu (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 15h55.

Varsóvia - O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, apresentou nesta terça-feira sua renúncia para poder assumir assim a direção do Conselho Europeu a partir de dezembro, com a atual presidente do parlamento da Polônia, Ewa Kopacz, como a candidata proposta para sucedê-lo no cargo.

Tusk entregou uma carta com sua renúncia ao chefe do Estado polonês, Bronislaw Komorowski, durante a reunião do Conselho de Segurança da Polônia.

Segundo informou o gabinete do presidente, Komorowski aceitará formalmente na quinta-feira a renúncia de Tusk e seu gabinete, momento no qual confirmará a candidata à primeira-ministra e começarão as conversas para a formação de novo governo.

Tanto o Executivo como o escritório presidencial polonês asseguram que Kopacz conta com o apoio da coalizão que conforma o governo (Plataforma Cidadã, formação de Tusk e Kopacz, e Partido Camponês), o que garante que a candidatura da primeira-ministra será respaldada pela maioria da câmara Baixa.

Uma vez que Ewa Kopacz receber do presidente a ordem de formar novo Executivo, terá duas semanas para designar seu gabinete.

Após estas duas semanas, a candidata disporá de outros 14 dias para explicar ao parlamento as linhas do novo governo e obter o respaldo dos deputados.

Tanto Donald Tusk como o próprio Komorowski expressaram seu desejo de que a sucessão ocorra com rapidez, já que o país necessita de "estabilidade política".

O futuro primeiro-ministro polonês ocupará o cargo té o outono de 2015, quando acontecerão as próximas eleições gerais.

Donald Tusk prevê assumir a presidência do Conselho Europeu em 1º de dezembro, e com ele a Polônia perderá o primeiro-ministro que mais tempo ocupou o cargo desde a queda do comunismo (sete anos).

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