Turquia se prepara para invadir Síria, denuncia Rússia
O general destacou que "detecta cada vez mais indícios encobertos de preparativos por parte das Forças Armadas turcas para lançar ações militares na Síria"
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 13h45.
Moscou - A Rússia denunciou nesta quinta-feira que cada vez há mais indícios de que a Turquia começou os preparativos para invadir a Síria, onde a aviação russa ataca as posições do jihadista Estado Islâmico (EI) há quase meio ano.
"Temos grandes razões para suspeitar de intensos preparativos por parte da Turquia para uma invasão militar do território soberano da Síria", disse Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo, à imprensa local.
O general destacou que a Rússia "detecta cada vez mais e mais indícios encobertos de preparativos por parte das Forças Armadas turcas para lançar ações militares na Síria".
"Surpreende-nos a loquacidade dos representantes do Pentágono, da Otan e de muitas organizações chamadas de defesa dos direitos humanos na Síria que, apesar de nossos apelos para reagir a estas ações, por enquanto mantêm silêncio", afirmou.
Ele lembrou que há pouco tempo apresentou um vídeo sobre os recentes ataques com artilharia pesada contra localidades sírias por parte de guardas fronteiriços turcos.
O militar reconheceu que a Rússia reforçou a inteligência militar na região do Oriente Médio.
"Por isso, se em Ancara alguém pensa que a suspensão dos voos de observação pode servir para ocultar alguma coisa, isso é pouco profissional", disse.
Konashenkov se referia à decisão da Turquia de violar o Tratado de Céus Abertos ao impedir esta semana a entrada de seus inspetores aéreos, que tinham previsto supervisionar as regiões fronteiriças com a Síria.
Além disso, o general russo acusou Ancara de fornecer armamento aos guerrilheiros e facilitar sua entrada em território sírio sob a proteção da noite para seu desdobramento nas cidades de Aleppo e Idlib.
A Turquia citou na sexta-feira passada o embaixador russo em Ancara, após denunciar a violação de seu espaço aéreo por um caça Su-34, o que foi desmentido categoricamente pelo Ministério da Defesa da Rússia.
As relações entre Rússia e Turquia estão congeladas desde que, segundo Moscou, um caça turco derrubou em novembro do ano passado na fronteira síria um caça russo Su-24. Um dos pilotos foi abatido por um grupo de guerrilheiros quando descia de paraquedas.
O presidente russo, Vladimir Putin, acusou a Turquia de derrubar o avião para proteger as vias de provisão do petróleo que o EI extrai nos territórios sob seu controle na Síria e no Iraque, o que Ancara negou categoricamente.
Moscou - A Rússia denunciou nesta quinta-feira que cada vez há mais indícios de que a Turquia começou os preparativos para invadir a Síria, onde a aviação russa ataca as posições do jihadista Estado Islâmico (EI) há quase meio ano.
"Temos grandes razões para suspeitar de intensos preparativos por parte da Turquia para uma invasão militar do território soberano da Síria", disse Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo, à imprensa local.
O general destacou que a Rússia "detecta cada vez mais e mais indícios encobertos de preparativos por parte das Forças Armadas turcas para lançar ações militares na Síria".
"Surpreende-nos a loquacidade dos representantes do Pentágono, da Otan e de muitas organizações chamadas de defesa dos direitos humanos na Síria que, apesar de nossos apelos para reagir a estas ações, por enquanto mantêm silêncio", afirmou.
Ele lembrou que há pouco tempo apresentou um vídeo sobre os recentes ataques com artilharia pesada contra localidades sírias por parte de guardas fronteiriços turcos.
O militar reconheceu que a Rússia reforçou a inteligência militar na região do Oriente Médio.
"Por isso, se em Ancara alguém pensa que a suspensão dos voos de observação pode servir para ocultar alguma coisa, isso é pouco profissional", disse.
Konashenkov se referia à decisão da Turquia de violar o Tratado de Céus Abertos ao impedir esta semana a entrada de seus inspetores aéreos, que tinham previsto supervisionar as regiões fronteiriças com a Síria.
Além disso, o general russo acusou Ancara de fornecer armamento aos guerrilheiros e facilitar sua entrada em território sírio sob a proteção da noite para seu desdobramento nas cidades de Aleppo e Idlib.
A Turquia citou na sexta-feira passada o embaixador russo em Ancara, após denunciar a violação de seu espaço aéreo por um caça Su-34, o que foi desmentido categoricamente pelo Ministério da Defesa da Rússia.
As relações entre Rússia e Turquia estão congeladas desde que, segundo Moscou, um caça turco derrubou em novembro do ano passado na fronteira síria um caça russo Su-24. Um dos pilotos foi abatido por um grupo de guerrilheiros quando descia de paraquedas.
O presidente russo, Vladimir Putin, acusou a Turquia de derrubar o avião para proteger as vias de provisão do petróleo que o EI extrai nos territórios sob seu controle na Síria e no Iraque, o que Ancara negou categoricamente.