Turquia repatriará refugiados que não sejam sírios
"Os sírios serão enviados a Osmaniye, os cidadãos de outros países serão transferidos a Kirklareli e depois enviados a seus países", afirmou Bozkir
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2016 às 11h31.
Istambul - A Turquia só acolherá em campos de refugiados os sírios que chegarem desde as ilhas gregas no marco do acordo de devolução da UE, enquanto repatriará os demais cidadãos a seus países de origem, confirmou nesta segunda-feira o ministro de Assuntos Europeus da Turquia, Volkan Bozkir.
"Os sírios serão enviados a Osmaniye (um campo de refugiados no sul da Turquia). Os cidadãos de outros países serão transferidos a Kirklareli (província fronteiriça com Bulgária) e depois dos procedimentos necessários enviados a seus países", afirmou Bozkir à emissora "Habertürk TV".
Bozkir ressaltou que esta expulsão não será imediata, mas os imigrantes com motivos econômicos poderiam ser "um tempo hóspedes" da Turquia, antes de serem deportados pouco a pouco.
Para isso, a Turquia fará uma solicitação ao país de origem e respeitará os procedimentos de repatriação frequentes, detalhou o ministro.
O ministro não especificou às quais nacionalidades se referia, apesar de ontem, o ministro do Interior, Efkan Ala, ter anunciado que também serão repatriados afegãos e iraquianos, nacionalidades que a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) considera refugiados já que seus países estão em guerra.
No primeiro contingente de pessoas deportadas desde as ilhas gregas de Lesbos e Quios ainda não há cidadãos sírios, disse Bozkir, embora tenha estimado que no conjunto da operação, os sírios representarão 70% do total.
O jornal "Hürriyet" assegurou que havia dois sírios no barco que levou hoje 136 pessoas de Lesbos à cidade portuária turca de Dikili, embora o resto seria em sua maioria paquistaneses e bengalis.
Outra embarcação menor levou a Dikili 66 pessoas expulsas de Quios, acrescentou o jornal.
Istambul - A Turquia só acolherá em campos de refugiados os sírios que chegarem desde as ilhas gregas no marco do acordo de devolução da UE, enquanto repatriará os demais cidadãos a seus países de origem, confirmou nesta segunda-feira o ministro de Assuntos Europeus da Turquia, Volkan Bozkir.
"Os sírios serão enviados a Osmaniye (um campo de refugiados no sul da Turquia). Os cidadãos de outros países serão transferidos a Kirklareli (província fronteiriça com Bulgária) e depois dos procedimentos necessários enviados a seus países", afirmou Bozkir à emissora "Habertürk TV".
Bozkir ressaltou que esta expulsão não será imediata, mas os imigrantes com motivos econômicos poderiam ser "um tempo hóspedes" da Turquia, antes de serem deportados pouco a pouco.
Para isso, a Turquia fará uma solicitação ao país de origem e respeitará os procedimentos de repatriação frequentes, detalhou o ministro.
O ministro não especificou às quais nacionalidades se referia, apesar de ontem, o ministro do Interior, Efkan Ala, ter anunciado que também serão repatriados afegãos e iraquianos, nacionalidades que a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) considera refugiados já que seus países estão em guerra.
No primeiro contingente de pessoas deportadas desde as ilhas gregas de Lesbos e Quios ainda não há cidadãos sírios, disse Bozkir, embora tenha estimado que no conjunto da operação, os sírios representarão 70% do total.
O jornal "Hürriyet" assegurou que havia dois sírios no barco que levou hoje 136 pessoas de Lesbos à cidade portuária turca de Dikili, embora o resto seria em sua maioria paquistaneses e bengalis.
Outra embarcação menor levou a Dikili 66 pessoas expulsas de Quios, acrescentou o jornal.