Turquia quer referendo para dar mais poder a Erdogan
O porta-voz do presidente turco, Ibrahim Kalin, disse à imprensa local que Erdogan acredita num sistema no qual o chefe de Estado acumule mais poder
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2015 às 15h50.
Ancara - A Turquia pode ter um referendo de reforma constitucional sobre um novo sistema político, em que o presidente do país tenha mais poder frente ao primeiro-ministro, informou um assessor do presidente Recep Tayyip Erdogan , nesta quarta-feira.
O porta-voz do presidente turco, Ibrahim Kalin, disse à imprensa local que Erdogan acredita num sistema no qual o chefe de Estado acumule mais poder. "Esse debate não pode ser considerado sem o povo. Se o mecanismo é um referendo, então podemos ter um", disse Kalin.
No último domingo, o Partido da Justiça e Desenvolvimento, ou AKP, o qual Erdogan fundou e continua liderando, teve uma vitória expressiva nas eleições parlamentares - cinco meses atrás, a sigla havia perdido as eleições prévias.
A vitória marcou uma reviravolta para Erdogan, que agora pode seguir com seus planos de consolidar seu controle sobre a política turca.
O AKP, entretanto, ainda tem 13 cadeiras a menos do que as 330 necessárias para requerer um referendo. Kalin não revelou como o atual governo irá buscar o apoio dos outros partidos do Parlamento.
Em discurso para líderes turcos nesta quarta-feira, o presidente Erdogan não falou sobre o referendo, mas convidou todos os partidos representados no Parlamento para escreverem a nova constituição do país.
O presidente reforçou ainda que a Turquia continuará na luta contra as forças rebeldes no Curdistão até que elas sejam "eliminadas".
"O período não é para conversas ou discussões. É um período para ter resultados", acrescentou.
Ancara - A Turquia pode ter um referendo de reforma constitucional sobre um novo sistema político, em que o presidente do país tenha mais poder frente ao primeiro-ministro, informou um assessor do presidente Recep Tayyip Erdogan , nesta quarta-feira.
O porta-voz do presidente turco, Ibrahim Kalin, disse à imprensa local que Erdogan acredita num sistema no qual o chefe de Estado acumule mais poder. "Esse debate não pode ser considerado sem o povo. Se o mecanismo é um referendo, então podemos ter um", disse Kalin.
No último domingo, o Partido da Justiça e Desenvolvimento, ou AKP, o qual Erdogan fundou e continua liderando, teve uma vitória expressiva nas eleições parlamentares - cinco meses atrás, a sigla havia perdido as eleições prévias.
A vitória marcou uma reviravolta para Erdogan, que agora pode seguir com seus planos de consolidar seu controle sobre a política turca.
O AKP, entretanto, ainda tem 13 cadeiras a menos do que as 330 necessárias para requerer um referendo. Kalin não revelou como o atual governo irá buscar o apoio dos outros partidos do Parlamento.
Em discurso para líderes turcos nesta quarta-feira, o presidente Erdogan não falou sobre o referendo, mas convidou todos os partidos representados no Parlamento para escreverem a nova constituição do país.
O presidente reforçou ainda que a Turquia continuará na luta contra as forças rebeldes no Curdistão até que elas sejam "eliminadas".
"O período não é para conversas ou discussões. É um período para ter resultados", acrescentou.