Turquia pede a EUA e Rússia por capítulo na Síria
O chefe de governo turco destacou a importância de que o futuro governo sírio represente todos os habitantes e defendeu a integridade territorial do país
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2016 às 18h30.
Istambul - O primeiro-ministro da Turquia , Binali Yildirim, pediu nesta segunda-feira aos Estados Unidos , à Rússia e a outras potências regionais como o Irã e a Arábia Saudita a abertura de um novo capítulo de diálogo para resolver a crise na Síria .
"É de vital importância abrir sem perder tempo um novo capítulo na Síria com um modelo no qual Irã, Rússia, EUA e inclusive alguns países do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, tenham um papel definido", disse o primeiro-ministro em Ancara.
O chefe de governo turco destacou a importância de que o futuro governo sírio represente todos os habitantes e defendeu a integridade territorial do país.
"O que mais importa na Síria é sua unidade territorial e uma administração baseada na pluralidade em vez de uma baseada em determinada etnia", afirmou.
Yildirim considerou como "inaceitável" a criação de uma "entidade curda" no norte da Síria, onde as milícias curdas controlar uma importante faixa de território.
"Não podemos aceitar a criação de uma faixa curda em nossa fronteira sul", destacou.
As Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), que contam com apoio aéreo dos EUA, se transformaram nos combatentes mais efetivos contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico.
A Turquia vê com preocupação as conquistas territoriais curdas e considera que esses combatentes são uma simples filial do grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que matou cerca de 600 membros das forças de segurança do país no último ano.
Antes das declarações de Yildirim, o ministro das Relações Exteriores do país, Mevlüt Cavusoglu, afirmou que as fronteiras da Turquia deveriam ser "limpas" dos jihadistas do EI.
As autoridades da Turquia responsabilizaram o grupo pelo sangrento atentado de sábado passado contra um casamento na cidade de Gaziantep, no qual morreram 54 pessoas.
O primeiro-ministro turco afirmou no último fim de semana que o país terá um papel "mais ativo" na Síria nos próximos seis meses para prevenir que o vizinho se divida em blocos étnicos.
Istambul - O primeiro-ministro da Turquia , Binali Yildirim, pediu nesta segunda-feira aos Estados Unidos , à Rússia e a outras potências regionais como o Irã e a Arábia Saudita a abertura de um novo capítulo de diálogo para resolver a crise na Síria .
"É de vital importância abrir sem perder tempo um novo capítulo na Síria com um modelo no qual Irã, Rússia, EUA e inclusive alguns países do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, tenham um papel definido", disse o primeiro-ministro em Ancara.
O chefe de governo turco destacou a importância de que o futuro governo sírio represente todos os habitantes e defendeu a integridade territorial do país.
"O que mais importa na Síria é sua unidade territorial e uma administração baseada na pluralidade em vez de uma baseada em determinada etnia", afirmou.
Yildirim considerou como "inaceitável" a criação de uma "entidade curda" no norte da Síria, onde as milícias curdas controlar uma importante faixa de território.
"Não podemos aceitar a criação de uma faixa curda em nossa fronteira sul", destacou.
As Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), que contam com apoio aéreo dos EUA, se transformaram nos combatentes mais efetivos contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico.
A Turquia vê com preocupação as conquistas territoriais curdas e considera que esses combatentes são uma simples filial do grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que matou cerca de 600 membros das forças de segurança do país no último ano.
Antes das declarações de Yildirim, o ministro das Relações Exteriores do país, Mevlüt Cavusoglu, afirmou que as fronteiras da Turquia deveriam ser "limpas" dos jihadistas do EI.
As autoridades da Turquia responsabilizaram o grupo pelo sangrento atentado de sábado passado contra um casamento na cidade de Gaziantep, no qual morreram 54 pessoas.
O primeiro-ministro turco afirmou no último fim de semana que o país terá um papel "mais ativo" na Síria nos próximos seis meses para prevenir que o vizinho se divida em blocos étnicos.