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Na Turquia, líder curdo pedirá cessar-fogo

"Sigo me preparando para lançar um chamado no dia 21 de março", declarou Ocalan em uma mensagem lida por um deputado de um grupo pró-curd

Insurgentes curdos: o Estado turco realizou um diálogo com Ocalan no fim de 2012 para tentar colocar fim a um conflito armado de mais de 30 anos. (Safin Hamed/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 14h48.

Ancara - O líder dos rebeldes curdos, Abdullah Ocalan, condenado à prisão perpétua na Turquia , indicou nesta segunda-feira a deputados curdos que o visitaram na prisão que, na quinta-feira, convocará os rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, proibido) a decretar um cessar-fogo.

"Sigo me preparando para lançar um chamado no dia 21 de março", declarou Ocalan em uma mensagem lida por um deputado de um grupo pró-curdo, o Partido pela Paz e a Democracia (BDP), Selahattin Demirtas. "A declaração que realizarei será histórica", segundo Ocalan. "Quero solucionar o tema das armas rapidamente", acrescentou.

O Estado turco realizou um diálogo com Ocalan no fim de 2012 para tentar colocar fim a um conflito armado de mais de 30 anos.

Confirmadas pelo primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, as discussões com Abdullah Ocalan, detido sob regime de isolamento norte-ocidental de Imrali (noroeste), foram lançadas no fim de dezembro pelos serviços secretos turcos, com o objetivo de colocar fim aos combates entre as forças turcas e o movimento curdo no sudeste da Turquia, região de maioria curda.

Pela primeira vez desde sua prisão, há 13 anos, Ocalan, autorizado até o fim de 2012 a receber visitas apenas de sua família e de advogados, foi autorizado a receber visitas de deputados do BDP.

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"Sigo me preparando para lançar um chamado no dia 21 de março", declarou Ocalan em uma mensagem lida por um deputado de um grupo pró-curdo, o Partido pela Paz e a Democracia (BDP), Selahattin Demirtas. "A declaração que realizarei será histórica", segundo Ocalan. "Quero solucionar o tema das armas rapidamente", acrescentou.

O Estado turco realizou um diálogo com Ocalan no fim de 2012 para tentar colocar fim a um conflito armado de mais de 30 anos.

Confirmadas pelo primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, as discussões com Abdullah Ocalan, detido sob regime de isolamento norte-ocidental de Imrali (noroeste), foram lançadas no fim de dezembro pelos serviços secretos turcos, com o objetivo de colocar fim aos combates entre as forças turcas e o movimento curdo no sudeste da Turquia, região de maioria curda.

Pela primeira vez desde sua prisão, há 13 anos, Ocalan, autorizado até o fim de 2012 a receber visitas apenas de sua família e de advogados, foi autorizado a receber visitas de deputados do BDP.

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