Turquia estuda criação de zonas de segurança na Síria
Segundo o jornal "Cumhuriyet", o governo turco teme a presença de guerrilheiros curdos no nordeste da Síria, onde há fortes milícias de partido ligado a grupo armado
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2012 às 12h08.
Istambul - A Turquia faz planos para minimizar o efeito da crise da Síria sobre o país e já pensa na criação de cinco zonas de segurança no país árabe, segundo a edição desta sexta-feira do jornal "Cumhuriyet", que cita fontes do governo.
O jornal diz que a Turquia pretende criar "bolsões de segurança" no norte do país vizinho. Esses locais começariam na fronteira turca e se estenderiam por 20 quilômetros no interior da Síria, ao longo de importantes vias de comunicação.
A publicação, no entanto, não especificou a localização dessas construções e nem fez uma previsão sobre o início das obras, embora tenha acrescentado que o "botão já foi apertado" e que o plano pode ser colocado em prática "sem aviso prévio".
O jornal relaciona a opção com o temor da Turquia da presença de guerrilheiros curdos no nordeste da Síria, onde nos últimos meses foram criadas fortes milícias do Partido União e Democracia (PYD), que tem ligação estreita com o grupo armado Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK).
O dirigente do PYD, Saleh Muslim, assegurou que seu partido "não tem nada contra a Turquia" e que enfrenta apenas o regime sírio, mas a possível criação de uma segunda frente contra a guerrilha curda nesta área segue dominando o debate nacional.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, deixou claro que a Turquia "não pode fechar os olhos" perante tal ameaça e que a intervenção militar seria uma reação justificada em caso de perigo.
Por enquanto, na zona que se situa fora da área curda, não foram registrados combates e nem casos de guerrilheiros infiltrados nas áreas dominadas pelas milícias do PYD.
Por outro lado, a Turquia está construindo pelo menos três novos campos de refugiados, segundo afirmou nos últimos dias a imprensa do país.
A Direção de Desastres e Emergências (AFAD) turca calculou, na quinta-feira, que a Turquia esteja abrigando 50.227 refugiados sírios.
Istambul - A Turquia faz planos para minimizar o efeito da crise da Síria sobre o país e já pensa na criação de cinco zonas de segurança no país árabe, segundo a edição desta sexta-feira do jornal "Cumhuriyet", que cita fontes do governo.
O jornal diz que a Turquia pretende criar "bolsões de segurança" no norte do país vizinho. Esses locais começariam na fronteira turca e se estenderiam por 20 quilômetros no interior da Síria, ao longo de importantes vias de comunicação.
A publicação, no entanto, não especificou a localização dessas construções e nem fez uma previsão sobre o início das obras, embora tenha acrescentado que o "botão já foi apertado" e que o plano pode ser colocado em prática "sem aviso prévio".
O jornal relaciona a opção com o temor da Turquia da presença de guerrilheiros curdos no nordeste da Síria, onde nos últimos meses foram criadas fortes milícias do Partido União e Democracia (PYD), que tem ligação estreita com o grupo armado Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK).
O dirigente do PYD, Saleh Muslim, assegurou que seu partido "não tem nada contra a Turquia" e que enfrenta apenas o regime sírio, mas a possível criação de uma segunda frente contra a guerrilha curda nesta área segue dominando o debate nacional.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, deixou claro que a Turquia "não pode fechar os olhos" perante tal ameaça e que a intervenção militar seria uma reação justificada em caso de perigo.
Por enquanto, na zona que se situa fora da área curda, não foram registrados combates e nem casos de guerrilheiros infiltrados nas áreas dominadas pelas milícias do PYD.
Por outro lado, a Turquia está construindo pelo menos três novos campos de refugiados, segundo afirmou nos últimos dias a imprensa do país.
A Direção de Desastres e Emergências (AFAD) turca calculou, na quinta-feira, que a Turquia esteja abrigando 50.227 refugiados sírios.