Turquia emite mandado de prisão contra Gülen
O mandado acusa o ex-imã, exilado desde 1999 na Pensilvânia, de "ordenar a tentativa de golpe de 15 de julho"
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2016 às 14h03.
Um tribunal de Istambul emitiu um mandado de prisão contra o pregador exilado nos Estados Unidos Fethullah Gülen, acusado por Ancara de planejar o recente golpe de Estado fracassado, informou nesta quinta-feira a agência pró-governo Anatolia.
O mandado acusa o ex-imã, exilado desde 1999 na Pensilvânia, de "ordenar a tentativa de golpe de 15 de julho", que sacudiu o poder por algumas horas e matou 272 pessoas.
Esta medida abre caminho para um pedido formal de extradição do inimigo do presidente Recep Tayyip Erdogan a Washington.
Várias autoridades turcas já reclamaram a extradição do "terrorista" Gülen.
Até agora, Washington pede de Ancara evidências do envolvimento de Gülen na tentativa de derrubar o governo.
A Turquia indicou que já forneceu em duas ocasiões "dossiês" sobre o papel de Gülen no golpe.
O septuagenário, que no passado era um aliado próximo do presidente Erdogan, nega qualquer envolvimento.
A questão de sua extradição promete envenenar permanentemente as relações turco-americanas.
Um tribunal de Istambul emitiu um mandado de prisão contra o pregador exilado nos Estados Unidos Fethullah Gülen, acusado por Ancara de planejar o recente golpe de Estado fracassado, informou nesta quinta-feira a agência pró-governo Anatolia.
O mandado acusa o ex-imã, exilado desde 1999 na Pensilvânia, de "ordenar a tentativa de golpe de 15 de julho", que sacudiu o poder por algumas horas e matou 272 pessoas.
Esta medida abre caminho para um pedido formal de extradição do inimigo do presidente Recep Tayyip Erdogan a Washington.
Várias autoridades turcas já reclamaram a extradição do "terrorista" Gülen.
Até agora, Washington pede de Ancara evidências do envolvimento de Gülen na tentativa de derrubar o governo.
A Turquia indicou que já forneceu em duas ocasiões "dossiês" sobre o papel de Gülen no golpe.
O septuagenário, que no passado era um aliado próximo do presidente Erdogan, nega qualquer envolvimento.
A questão de sua extradição promete envenenar permanentemente as relações turco-americanas.