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Turquia deu à CIA informação sobre "Jihadi John", diz jornal

O serviço de inteligência turco, MIT, seguiu e deteve Aine Leslie Júnior Davis, um dos mais próximos colaboradores de Emzawi

Jihadi John: o MIT cooperou tanto com a CIA como com o MI-6, o serviço de espionagem britânico (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 07h32.

Ancara - O governo da Turquia deu à inteligência americana a informação necessária para localizar e executar o britânico Mohammed Emwazi, conhecido como "Jihadi John", um dos membros do Estado Islâmico mais procurados, publicou nesta terça-feira o jornal turco "Hürriyet".

O serviço de inteligência turco, MIT, seguiu e deteve no último dia 12 Aine Leslie Júnior Davis, um dos mais próximos colaboradores de Emzawi, quando ele chegou à Turquia vindo da Síria.

Davis foi detectado cruzando ilegalmente a fronteira dia 7 de outubro e foi detido em uma vila de luxo na cidade de Silivri, perto de Istambul, quando estava se preparando para viajar para a Europa.

Nesta operação, o MIT cooperou tanto com a CIA como com o MI-6, o serviço de espionagem britânico.

Segundo Hürriyet, Davis estava disposto a transmitir ordens de ataques terroristas a várias células do grupo jihadista Estado Islâmico na Europa.

Embora nos interrogatórios ele não tenha dado informações à polícia, a análise de seu telefone celular permitiu deduzir a localização de "Jihadi John" na cidade de Al Raqqa, na Síria, onde os Estado Unidos o teriam matado no último dia 13 em um ataque aéreo feito por um avião não-tripulado.

Junto a Davis foram detidos outras 11 pessoas, entre elas sete estrangeiros, e a polícia apreendeu cartões de memória e discos rígidos.

Emwazi apareceu nos vídeos de Estado Islâmico que mostram a decapitação dos jornalistas americanos Steven Sotloff e James Foley, do voluntário americano Abdul-Rahman Kassig, dos voluntários britânicos David Haines e Alan Henning, e do jornalista japonês Kenji Goto.

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O serviço de inteligência turco, MIT, seguiu e deteve no último dia 12 Aine Leslie Júnior Davis, um dos mais próximos colaboradores de Emzawi, quando ele chegou à Turquia vindo da Síria.

Davis foi detectado cruzando ilegalmente a fronteira dia 7 de outubro e foi detido em uma vila de luxo na cidade de Silivri, perto de Istambul, quando estava se preparando para viajar para a Europa.

Nesta operação, o MIT cooperou tanto com a CIA como com o MI-6, o serviço de espionagem britânico.

Segundo Hürriyet, Davis estava disposto a transmitir ordens de ataques terroristas a várias células do grupo jihadista Estado Islâmico na Europa.

Embora nos interrogatórios ele não tenha dado informações à polícia, a análise de seu telefone celular permitiu deduzir a localização de "Jihadi John" na cidade de Al Raqqa, na Síria, onde os Estado Unidos o teriam matado no último dia 13 em um ataque aéreo feito por um avião não-tripulado.

Junto a Davis foram detidos outras 11 pessoas, entre elas sete estrangeiros, e a polícia apreendeu cartões de memória e discos rígidos.

Emwazi apareceu nos vídeos de Estado Islâmico que mostram a decapitação dos jornalistas americanos Steven Sotloff e James Foley, do voluntário americano Abdul-Rahman Kassig, dos voluntários britânicos David Haines e Alan Henning, e do jornalista japonês Kenji Goto.

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