Exame Logo

Turquia autoriza EUA a utilizarem suas bases contra o EI

O acordo permite que os caças da coalizão internacional liderada por Washington utilizem a estratégica base de Incirlik, no sudeste da Turquia

Militantes do Estado Islâmico: essa autorização não significa que os caças aliados possam prestar apoio aéreo às milícias curdas que lutam no terreno contra os jihadistas (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 11h42.

Istambul - A Turquia já firmou oficialmente o acordo com o qual os Estados Unidos e seus aliados poderão usar as bases turcas para atacar o grupo jihadista Estado Islâmico ( EI ), segundo anunciou nesta quarta-feira o Ministerio das Relações Exteriores do país.

O acordo permite que os caças da coalizão internacional liderada por Washington utilizem a estratégica base de Incirlik, no sudeste da Turquia, de onde será mais fácil atacar posições do EI na Síria.

Essa autorização não significa que os caças aliados possam prestar apoio aéreo às milícias curdas que lutam no terreno contra os jihadistas, que são consideradas ameaças terroristas para a Turquia.

Os EUA cobravam há meses um envolvimento mais ativo de Ancara na luta contra os radicais islâmicos, com os quais o governo turco manteve até agora, segundo a oposição, uma atitude entre a tolerância e o claro apoio.

No dia 24 de julho, a Turquia lançou pela primeira vez um ataque aéreo contra o grupo jihadista.

Os bombardeios contra o EI começaram ao mesmo tempo que os ataques aéreos contra a guerrilha curda do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), com a qual existia um processo de paz desde março de 2013 que agora se rompeu. Enquanto os ataques contra o PKK continuam, Ancara não voltou a informar de novas intervenções contra o EI. EFE

Veja também

Istambul - A Turquia já firmou oficialmente o acordo com o qual os Estados Unidos e seus aliados poderão usar as bases turcas para atacar o grupo jihadista Estado Islâmico ( EI ), segundo anunciou nesta quarta-feira o Ministerio das Relações Exteriores do país.

O acordo permite que os caças da coalizão internacional liderada por Washington utilizem a estratégica base de Incirlik, no sudeste da Turquia, de onde será mais fácil atacar posições do EI na Síria.

Essa autorização não significa que os caças aliados possam prestar apoio aéreo às milícias curdas que lutam no terreno contra os jihadistas, que são consideradas ameaças terroristas para a Turquia.

Os EUA cobravam há meses um envolvimento mais ativo de Ancara na luta contra os radicais islâmicos, com os quais o governo turco manteve até agora, segundo a oposição, uma atitude entre a tolerância e o claro apoio.

No dia 24 de julho, a Turquia lançou pela primeira vez um ataque aéreo contra o grupo jihadista.

Os bombardeios contra o EI começaram ao mesmo tempo que os ataques aéreos contra a guerrilha curda do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), com a qual existia um processo de paz desde março de 2013 que agora se rompeu. Enquanto os ataques contra o PKK continuam, Ancara não voltou a informar de novas intervenções contra o EI. EFE

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstado IslâmicoEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosTurquia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame