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Turquia anuncia nova prorrogação do estado de emergência

O Estado de exceção foi imposto em 20 de julho do ano passado após a tentativa de golpe militar ocorrida no país

Binali Yildirim: o parlamento turco o prolongou o estado em duas ocasiões (Umit Bektas/Reuters)

Binali Yildirim: o parlamento turco o prolongou o estado em duas ocasiões (Umit Bektas/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de março de 2017 às 08h30.

Última atualização em 9 de março de 2017 às 08h30.

Istambul - O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, anunciou nesta quinta-feira em Ancara que o governamental partido islamita da Justiça e o Desenvolvimento (AKP) quer prolongar por outros três meses o "estado de emergência", informou o jornal "Habertürk".

O Estado de exceção foi imposto em 20 de julho após o fracassado golpe militar do dia 15 do mesmo mês, e o parlamento turco o prolongou em duas ocasiões, em 11 de outubro e em 3 de janeiro.

O período de "estado de emergência" vigente terminará em 19 de abril, três dias depois do referendo constitucional impulsionado pelo AKP e que pode transformar Turquia em um sistema presidencialista no qual o chefe do Estado ostente todo o poder executivo.

O governo islamita justifica a extensão do "estado de emergência", que lhe atribui mais poderes, reduz ou limita direitos e facilita a tomada de decisões por decreto, porque o país se encontra desde a tentativa de golpe de Estado sob ameaça de várias organizações terroristas.

Os líderes se referem a grupos armados como o Partido de Trabalhadores de Curdistão (PKK) e suas filiais sírias, assim como o Estado Islâmico (EI), e a confraria do clérigo islamita Fethullah Gülen, a quem o governo atribui a tentativa golpista e define como organização terrorista.

Se o parlamento aprovar a prorrogação do Estado de exceção, será aplicada de 20 de abril a 20 de julho.

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