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Turchinov exige que Rússia não movimente tropas na Ucrânia

Presidente Interino da Ucrânia, Aleksander Turchinov exigiu que o comando de frota russa mantenha em suas bases as tropas que tem em território ucraniano


	O presidente interino da Ucrânia, Aleksander Turchinov: Turchinov fez um pedido ao governo da Rússia para que respeite os acordos internacionais
 (Alex Kuzmin/Reuters)

O presidente interino da Ucrânia, Aleksander Turchinov: Turchinov fez um pedido ao governo da Rússia para que respeite os acordos internacionais (Alex Kuzmin/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 09h32.

Kiev - O presidente Interino da Ucrânia, Aleksander Turchinov, exigiu nesta quinta-feira que o comando da frota russa do Mar Negro mantenha em suas bases as tropas que tem em território ucraniano, pois "qualquer movimento de efetivos será considerado uma agressão".

Turchinov fez essa advertência ao abrir a sessão da Rada Suprema (Parlamento), após informar sobre a tomada das sedes do governo e do Parlamento da república autônoma da Crimeia, no sul do país, por um grupo armado.

O presidente interino e também chefe do Legislativo fez um pedido ao governo da Rússia para que respeite os acordos internacionais.

De acordo com o tratado que permite que Moscou mantenha no porto de Sebastopol (Criméia) a base principal de sua frota no Mar Negro, todos os movimentos de tropas no território da Ucrânia devem ser estipulados em conformidade com as autoridades desse país.

Os homens armados que tomaram nesta madrugada as sedes do Parlamento e do governo autônomo são ativistas pró-Rússia, segundo a imprensa local e russa.

A agência ucraniana "Unian" e o site russo "LifeNews" coincidiram em afirmar que foi um grupo de militantes da chamada Milícia de Autodefesa da População Russofalante da Criméia.

Conforme os relatos do "LifeNews", esse grupo é formado por ex-militares e antigos agentes dos serviços secretos, sem precisar de que país são.

Segundo esses meios, alguns jornalistas tentaram se aproximar da entrada do Parlamento, mas tiveram que se retirar depois que uma bomba de efeito moral foi lançada de dentro do Legislativo.

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