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Tunísia tem últimas consultas para formar governo apolítico

Jebali já indicou que, se não obtiver o apoio da classe política, vai renunciar neste sábado, 14 meses depois de chegar ao poder

Hamadi Jebali: a ideia formar um gabinete apolítico, é contrária à opinião de seu partido islamita. (AFP / Fethi Belaid)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 15h54.

Túnis - O primeiro-ministro tunisiano, Hamadi Jebali, realizava, nesta sexta-feira, as últimas consultas para formar um gabinete apolítico, algo contrário à opinião de seu partido islamita, depois de ter prometido deixar o cargo em caso de fracasso, em meio à maior crise que o país vive depois da revolução.

Jebali se reuniu em um palácio de Cartago, nos subúrbios de Túnis, com os dirigentes dos partidos para apresentar a composição do governo sem personalidades políticos de primeiro plano, na qual trabalha desde 6 de fevereiro, dia do assassinato do opositor Chokri Belaid.

Jebali já indicou que, se não obtiver o apoio da classe política, vai renunciar neste sábado, 14 meses depois de chegar ao poder.

Seu próprio partido, o Ennahda, o Congresso Para a República (CPR, laico), do presidente Moncef Marzuki, e outras duas pequenas formações políticas querem um gabinete que reúna políticos e tecnocratas.

Se os deputados desses movimentos continuarem solidários com suas respectivas direções, disporão de uma maioria suficiente para censurar Jebali na Assembleia Nacional Constituinte (ANC).

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Jebali se reuniu em um palácio de Cartago, nos subúrbios de Túnis, com os dirigentes dos partidos para apresentar a composição do governo sem personalidades políticos de primeiro plano, na qual trabalha desde 6 de fevereiro, dia do assassinato do opositor Chokri Belaid.

Jebali já indicou que, se não obtiver o apoio da classe política, vai renunciar neste sábado, 14 meses depois de chegar ao poder.

Seu próprio partido, o Ennahda, o Congresso Para a República (CPR, laico), do presidente Moncef Marzuki, e outras duas pequenas formações políticas querem um gabinete que reúna políticos e tecnocratas.

Se os deputados desses movimentos continuarem solidários com suas respectivas direções, disporão de uma maioria suficiente para censurar Jebali na Assembleia Nacional Constituinte (ANC).

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