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Tunísia suspende atividade parlamentar

A Tunísia está imersa em uma crise política desde o assassinato, no último dia 25 de julho, do deputado opositor Mohammed al Brahmi

Mulher agita a bandeira da Tunísia: Simpatizantes das forças políticas da oposição se manifestam desde o último dia 26 de julho na frente da Assembleia para exigir a renúncia do Executivo, entre outras coisas. (Fethi Belaid/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 17h38.

Argel - O presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Tunísia , Mustafa Ben Jaafar, anunciou nesta terça-feira a suspensão das atividades parlamentares até que as forças políticas do país se sentem para dialogar e sair da atual crise.

"Assumo minha responsabilidade como presidente da Assembleia Nacional Constituinte. Suspendemos as atividades da Assembleia até que comece o diálogo", disse Ben Jaafar em um breve discurso divulgado pela televisão estatal.

A Tunísia está imersa em uma crise política desde o assassinato, no último dia 25 de julho, do deputado opositor Mohammed al Brahmi, de cuja morte os partidos da oposição responsabilizam o governo dirigido pelo partido islamita Al-Nahda.

Ben Jaafar, que acusou tanto a coalizão governante à qual pertence como os partidos da oposição de acreditar que estão em posse da "verdade absoluta", ressaltou que os tunisianos desejam superar a etapa de transição o mais rápido possível e não querem ver mais assassinatos nem atentados.

Simpatizantes das forças políticas da oposição se manifestam desde o último dia 26 de julho na frente da Assembleia para exigir a renúncia do Executivo, a dissolução do Parlamento e a formação de um governo de união nacional.

Por sua parte, seguidores de Al-Nahda mantêm uma concentração de apoio ao Executivo a poucos metros dos ativistas da oposição.

Segundo as palavras de Ben Jaafar, a oposição e parte da opinião pública têm medo que a coalizão governante e, especialmente o partido Al-Nahda, elaborem uma legislação eleitoral a sua medida para permanecer no poder.

Por outro lado, de acordo com Ben Jaafar, parte da opinião pública e da coalizão governamental, sobretudo Al-Nahda, temem que os atuais protestos conduzam a uma contrarrevolução e ao retorno do regime anterior.

Nesta noite, ao cumprir-se seis meses do assassinato do líder de esquerda, Chukri Bel Aid, no último dia 6 de fevereiro, as forças opositoras e os sindicatos convocaram um novo protesto contra o Parlamento para insistir em suas exigências.

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"Assumo minha responsabilidade como presidente da Assembleia Nacional Constituinte. Suspendemos as atividades da Assembleia até que comece o diálogo", disse Ben Jaafar em um breve discurso divulgado pela televisão estatal.

A Tunísia está imersa em uma crise política desde o assassinato, no último dia 25 de julho, do deputado opositor Mohammed al Brahmi, de cuja morte os partidos da oposição responsabilizam o governo dirigido pelo partido islamita Al-Nahda.

Ben Jaafar, que acusou tanto a coalizão governante à qual pertence como os partidos da oposição de acreditar que estão em posse da "verdade absoluta", ressaltou que os tunisianos desejam superar a etapa de transição o mais rápido possível e não querem ver mais assassinatos nem atentados.

Simpatizantes das forças políticas da oposição se manifestam desde o último dia 26 de julho na frente da Assembleia para exigir a renúncia do Executivo, a dissolução do Parlamento e a formação de um governo de união nacional.

Por sua parte, seguidores de Al-Nahda mantêm uma concentração de apoio ao Executivo a poucos metros dos ativistas da oposição.

Segundo as palavras de Ben Jaafar, a oposição e parte da opinião pública têm medo que a coalizão governante e, especialmente o partido Al-Nahda, elaborem uma legislação eleitoral a sua medida para permanecer no poder.

Por outro lado, de acordo com Ben Jaafar, parte da opinião pública e da coalizão governamental, sobretudo Al-Nahda, temem que os atuais protestos conduzam a uma contrarrevolução e ao retorno do regime anterior.

Nesta noite, ao cumprir-se seis meses do assassinato do líder de esquerda, Chukri Bel Aid, no último dia 6 de fevereiro, as forças opositoras e os sindicatos convocaram um novo protesto contra o Parlamento para insistir em suas exigências.

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