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Tucanos ampliam apoios para isolar Kassab em SP

PSDB trabalha para construir alianças nas eleições municipais sem contar com o apoio do PSD

A cúpula tucana afirma ter entendido o recado dado por Kassab ao demonstrar uma aproximação com os petistas: o prefeito estaria disposto a abandonar o barco (Lailson Santos/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 09h14.

São Paulo - Com o acordo PSD-PSDB em banho-maria, os tucanos intensificaram conversas com outras legendas para construir alianças que garantam a competitividade do candidato do partido na disputa pela Prefeitura paulistana, num cenário em que não haja a aliança com a sigla do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab .

O governador Geraldo Alckmin recebe para uma conversa hoje no Palácio dos Bandeirantes o presidente estadual do DEM, Jorge Tadeu Mudalen, cuja legenda ameaça se aliar com o PMDB, do deputado Gabriel Chalita, na eleição deste ano.

O tucano quer garantir um arco de alianças que dê ao candidato tucano tempo de televisão no horário eleitoral gratuito. Para isso, Alckmin quer o apoio ainda do PP e do PSB, que também está no radar de Kassab.

O foco em outros partidos desagrada a setores do PSDB ligados a Kassab, para quem a aliança deveria ocorrer já no primeiro turno, com a cessão da cabeça de chapa para um indicado do prefeito. Em troca, Kassab apoiaria a reeleição de Alckmin em 2014.

Os tucanos já descartam a possibilidade de definir nome de seu candidato para as eleições municipais na capital neste mês. Essa era uma demanda de Kassab para manter a aliança na capital neste ano.

A orientação do governador é para os tucanos irem "jogando o jogo". O presidente do PSDB municipal, Julio Semeghini, deve se encontrar com Kassab nos próximos dias para dizer que o partido tem interesse na aliança. Mas, na prática, os tucanos não vão acatar o pleito do prefeito, por enquanto.

Para parte da cúpula do PSDB, a proposta de Kassab ao ex-presidente Lula, de se aliar com o PT na eleição em troca de indicar o candidato a vice, não requer uma reação imediata e está relacionada à demora dos tucanos de responder ao acordo proposto. Ao avaliar que os petistas jamais aceitarão a aliança com o PSD na capital, os tucanos minimizaram o movimento do prefeito. "O PT não vai aceitar um acordo com Kassab e perder seu discurso de oposição na capital. A reação do partido foi imediata nesse sentido", avalia um integrante do PSDB.

A cúpula tucana, entretanto, afirma ter entendido o recado dado por Kassab ao demonstrar uma aproximação com os petistas: o prefeito estaria disposto a abandonar o barco caso não avancem logo as negociações.

Alckmin mantém a proposta de organizar apenas em março as prévias para a escolha do candidato do partido - o que contraria o prazo oferecido por Kassab. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Com o acordo PSD-PSDB em banho-maria, os tucanos intensificaram conversas com outras legendas para construir alianças que garantam a competitividade do candidato do partido na disputa pela Prefeitura paulistana, num cenário em que não haja a aliança com a sigla do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab .

O governador Geraldo Alckmin recebe para uma conversa hoje no Palácio dos Bandeirantes o presidente estadual do DEM, Jorge Tadeu Mudalen, cuja legenda ameaça se aliar com o PMDB, do deputado Gabriel Chalita, na eleição deste ano.

O tucano quer garantir um arco de alianças que dê ao candidato tucano tempo de televisão no horário eleitoral gratuito. Para isso, Alckmin quer o apoio ainda do PP e do PSB, que também está no radar de Kassab.

O foco em outros partidos desagrada a setores do PSDB ligados a Kassab, para quem a aliança deveria ocorrer já no primeiro turno, com a cessão da cabeça de chapa para um indicado do prefeito. Em troca, Kassab apoiaria a reeleição de Alckmin em 2014.

Os tucanos já descartam a possibilidade de definir nome de seu candidato para as eleições municipais na capital neste mês. Essa era uma demanda de Kassab para manter a aliança na capital neste ano.

A orientação do governador é para os tucanos irem "jogando o jogo". O presidente do PSDB municipal, Julio Semeghini, deve se encontrar com Kassab nos próximos dias para dizer que o partido tem interesse na aliança. Mas, na prática, os tucanos não vão acatar o pleito do prefeito, por enquanto.

Para parte da cúpula do PSDB, a proposta de Kassab ao ex-presidente Lula, de se aliar com o PT na eleição em troca de indicar o candidato a vice, não requer uma reação imediata e está relacionada à demora dos tucanos de responder ao acordo proposto. Ao avaliar que os petistas jamais aceitarão a aliança com o PSD na capital, os tucanos minimizaram o movimento do prefeito. "O PT não vai aceitar um acordo com Kassab e perder seu discurso de oposição na capital. A reação do partido foi imediata nesse sentido", avalia um integrante do PSDB.

A cúpula tucana, entretanto, afirma ter entendido o recado dado por Kassab ao demonstrar uma aproximação com os petistas: o prefeito estaria disposto a abandonar o barco caso não avancem logo as negociações.

Alckmin mantém a proposta de organizar apenas em março as prévias para a escolha do candidato do partido - o que contraria o prazo oferecido por Kassab. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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