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Tsai Ing-wen é eleita a primeira presidente de Taiwan

A candidata do Partido Democrata Progressista foi eleita a presidente, já tendo superado o mínimo de votos necessários para garantir sua vitória nas eleições

Tsai Ing-wen, eleita presidente de Taiwan (Damir Sagolj/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2016 às 10h14.

Taipé - A candidata do independentista Partido Democrata Progressista (PDP), Tsai Ing-wen, foi eleita a presidente de Taiwan , já tendo superado o mínimo de votos necessários para garantir sua vitória nas eleições realizadas neste sábado.

Com 75,6% dos votos apurados, Tsai já somava mais de seis milhões de cédulas, 59,4%, contra 31,5% do governista Chu Lilun, do Partido Kuomintang (KMT), segundo os dados da Comissão Central Eleitoral.

Os gritos de alegria e o movimento na sede da campanha de Tsai contrastam com as lágrimas e os poucos militantes na de Eric Chu.

Os resultados das eleições legislativas estão mais atrasados, embora os primeiros dados confirmem a possibilidade de o KMT perder pela primeira vez na história sua maioria no parlamento para o PDP.

Tsai prometeu uma reforma profunda da política da ilha rumo a uma maior participação popular, bem-estar social e fiscalização dos grupos de interesse, e também uma postura mais firme de defesa da identidade taiuanesa diante da China.

A presidente eleita se nega a aceitar o "Consenso de 1992" (uma só China com interpretações distintas em Taipé e Pequim), mas prometeu "manter o status quo", "comunicação", "sem provocação" e "sem surpresas", o que espera que mantenha a paz no estreito de Formosa.

Os resultados destas eleições também impactarão o futuro econômico da ilha e seus laços com os Estados Unidos e seus aliados, 12 deles localizados na América Latina e no Caribe.

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Os resultados das eleições legislativas estão mais atrasados, embora os primeiros dados confirmem a possibilidade de o KMT perder pela primeira vez na história sua maioria no parlamento para o PDP.

Tsai prometeu uma reforma profunda da política da ilha rumo a uma maior participação popular, bem-estar social e fiscalização dos grupos de interesse, e também uma postura mais firme de defesa da identidade taiuanesa diante da China.

A presidente eleita se nega a aceitar o "Consenso de 1992" (uma só China com interpretações distintas em Taipé e Pequim), mas prometeu "manter o status quo", "comunicação", "sem provocação" e "sem surpresas", o que espera que mantenha a paz no estreito de Formosa.

Os resultados destas eleições também impactarão o futuro econômico da ilha e seus laços com os Estados Unidos e seus aliados, 12 deles localizados na América Latina e no Caribe.

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