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Trump: semana de respiro?

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começa hoje uma semana diferente — com mais boas do que más notícias no radar. Hoje, seu indicado à Suprema Corte, Neil Gorsuch, assume o cargo para o qual foi aprovado pelo Senado na última sexta-feira. Trump também continua colhendo os frutos políticos de seu ataque a uma base […]

TRUMP E XI: o presidente americano causava pânico nos líderes mundiais com sua falta de preparo, mas entendeu a importância de negociar com a China / Carlos Barria/ Reuters

TRUMP E XI: o presidente americano causava pânico nos líderes mundiais com sua falta de preparo, mas entendeu a importância de negociar com a China / Carlos Barria/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2017 às 06h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h39.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começa hoje uma semana diferente — com mais boas do que más notícias no radar. Hoje, seu indicado à Suprema Corte, Neil Gorsuch, assume o cargo para o qual foi aprovado pelo Senado na última sexta-feira. Trump também continua colhendo os frutos políticos de seu ataque a uma base aérea síria, feito na noite de quinta-feira e elogiado até por seus críticos mais ávidos.

Até mesmo a reunião entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, encerrado na sexta-feira, pode trazer boas notícias comerciais. De acordo com oficiais de governo dos dois países, os chineses irão oferecer melhor acesso para investimentos no setor financeiro e melhores condições para a carne exportada pelos Estados Unidos na China. Nas conversas, Xi e Trump decidiram que precisam produzir resultados já nos próximos 100 dias.

O Congresso, fonte de problemas para o presidente, entra em recesso pelas próximas duas semanas. A exemplo da reforma do sistema de saúde, uma das maiores derrotas do republicano, estão pendentes no legislativo a reforma tributária e o plano de investimento em infraestrutura. Com duas semanas de descanso, o governo pode articular melhor as conversas com os republicanos da Câmara.

Apesar das pequenas vitórias de Trump em um momento de contestação do governo, os problemas, claro, não desapareceram. Os relatos de brigas internas do alto escalão do gabinete são cada vez mais frequentes, em especial os que envolvem Stephen Banon, um dos principais conselheiros de Trump e ex-gerente de sua campanha, cada vez mais isolado. Em paralelo, as consequências de seu ataque na Síria começarão a ficar mais claras, e podem trazer novas dores de cabeça para o presidente americano.

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