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Trump se reunirá na sexta com funcionários de inteligência

Na reunião participarão, entre outros, o diretor da CIA, John Brennan, o do FBI, James Comey, e o diretor de Inteligência, James Clapper

Trump: a reunião terá como objetivo analisar as provas obtidas pela equipe de inteligência do governo de Barack Obama sobre os ciberataques russos (Carlo Allegri/Reuters)

Trump: a reunião terá como objetivo analisar as provas obtidas pela equipe de inteligência do governo de Barack Obama sobre os ciberataques russos (Carlo Allegri/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 17h17.

Nova York - Um porta-voz de Donald Trump confirmou nesta quarta-feira que o presidente eleito dos Estados Unidos se reunirá na próxima sexta-feira em Nova York com funcionários de inteligência para abordar o tema dos ciberataques russos.

Na reunião participarão, entre outros, o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), John Brennan, o do Birô Federal de Investigação (FBI), James Comey, e o diretor de Inteligência, James Clapper.

A reunião terá como objetivo analisar as provas obtidas pela equipe de inteligência do governo de Barack Obama sobre os ciberataques russos durante as últimas eleições americanas, que deram a vitória a Trump.

Um porta-voz da equipe de Trump informou na conferência telefônica diária com os jornalistas que a reunião foi solicitada na semana passada pela equipe de transição presidencial e ficou pendente da elaboração de um relatório oficial.

O porta-voz, Sean Spicer, afirmou que a reunião foi convocada finalmente para esta sexta-feira, embora não se saiba se no final haverá algum tipo de comentário oficial de Trump ou da equipe de transição presidencial.

Em mensagem pelo Twitter, Trump tinha antecipado que essa reunião informativa tinha sido atrasada para sexta-feira e acrescentou que "talvez fosse necessário mais tempo para construir o caso". "Muito estranho!", acrescentou.

Em declarações que fez na semana passada na Flórida, Trump pôs em dúvida o envolvimento das autoridades russas nestes ciberataques, que motivaram sanções à Rússia, e disse que já era hora de "movimentar-se rumo a assuntos maiores e mais importantes".

Ao ser consultado hoje sobre em que Trump baseava seu ceticismo neste tema, Spicer declarou que o presidente eleito quer conhecer os dados brutos, por uma parte, e as conclusões a que chegaram, por outra.

"Quer ouvir deles se os dados de inteligência justificam as conclusões", reforçou o porta-voz.

Antes da reunião com Trump, os responsáveis de inteligência dos Estados Unidos se reunirão nesta quinta-feira com representantes do Congresso e espera-se que nesse mesmo dia entreguem um relatório a Obama sobre suas conclusões.

O governo de Obama anunciou no dia 29 de dezembro sanções econômicas contra organismos de espionagem, indivíduos e empresas de segurança informática da Rússia, além da expulsão de 35 diplomatas desse país, por seus supostos ataques cibernéticos durante a campanha presidencial.

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