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Trump se diz pronto para fechar "acordo de verdade" com Irã

Na segunda-feira, Irã repeliu um alerta raivoso de Trump segundo o qual Teerã corre risco de consequências graves se fizer ameaças contra os EUA

Donald Trump: "Veremos o que acontece, mas estamos prontos para fechar um acordo de verdade, não o acordo que foi feito pelo governo anterior, que foi um desastre" (Andrew Harrer/Bloomberg)

Donald Trump: "Veremos o que acontece, mas estamos prontos para fechar um acordo de verdade, não o acordo que foi feito pelo governo anterior, que foi um desastre" (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 24 de julho de 2018 às 16h21.

Kansas City, Estados Unidos - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve em aberto a possibilidade de negociar um acordo para desnuclearizar o Irã nesta terça-feira, dois dias depois de confrontar a nação no Twitter.

"Veremos o que acontece, mas estamos prontos para fechar um acordo de verdade, não o acordo que foi feito pelo governo anterior, que foi um desastre", disse ele durante um discurso a veteranos de guerras no exterior.

Na segunda-feira o Irã repeliu um alerta raivoso de Trump segundo o qual Teerã corre o risco de consequências graves, "do tipo que poucos no decorrer da história já sofreram", se fizer ameaças contra os EUA.

O secretário de Defesa norte-americano, Jim Mattis, não quis responder diretamente quando indagado se teme que a retórica de Trump possa elevar as tensões na região, aumentando as chances de erros de cálculo.

Mas Mattis, falando em uma coletiva de imprensa na Califórnia, listou suas muitas preocupações com ações iranianas no Oriente Médio, como o apoio de Teerã ao presidente Bashar al-Assad na guerra civil da Síria e a militantes houthis que combatem o governo do Iêmen, que tem respaldo internacional.

"É hora de o Irã tomar jeito e mostrar responsabilidade como uma nação responsável. Ele não pode continuar a mostrar irresponsabilidade como uma organização revolucionária determinada a exportar terrorismo, exportar tumulto, em toda a região", disse Mattis, general reformado dos fuzileiros navais.

"Então acho que o presidente estava deixando claro que eles estão no caminho errado."

(Por Steve Holland em Kansas City, Alexandria Sage em Palo Alto, Califórnia, e Phil Stewart em Washington)

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