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Trump rompe tradição e não realiza jantar do fim do Ramadã

No lugar da comemoração, realizada desde 1999, o governo de Trump se limitou a emitir um comunicado expressando "calorosa felicitação" pela celebração

Donald Trump: o Ramadã começou em 27 de maio e terminou ao pôr do sol no último sábado (Carlos Barria/Reuters)
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EFE

Publicado em 26 de junho de 2017 às 11h15.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pôs fim a uma tradição de quase 20 anos e não realizou na Casa Branca o jantar de "iftar", que marca o fim do Ramadã, com representantes da comunidade muçulmana .

Esta é uma tradição que vinha sendo mantida anualmente pelos presidentes americanos desde 1999, com Bill Clinton.

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O Ramadã, que cai no nono mês do calendário islâmico, começou em 27 de maio e terminou ao pôr do sol no último sábado, que é quando os muçulmanos de todo o mundo realizam o Eid al-Fitr, a "festa da ruptura do jejum".

Em vez da comemoração na Casa Branca, este ano o governo dos EUA se limitou a emitir um comunicado no qual Trump expressou sua "calorosa felicitação" pela celebração.

"Os muçulmanos nos Estados Unidos se uniram aos de todo o mundo durante o mês sagrado do Ramadã para se concentrar em atos de fé e caridade. Agora, quando festejam a Eid com seus familiares e amigos, continuam a tradição de ajudar os vizinhos e compartilhar o pão com pessoas de todas as classes sociais", acrescentou.

O antecessor de Trump na Casa Branca, Barack Obama, costumava convidar líderes muçulmanos dos EUA, inclusive os congressistas, ao jantar do fim do jejum do Ramadã.

Antes dele, foram Bill Clinton e George W. Bush os que mantiveram esta tradição, ainda que o primeiro presidente a organizar um jantar deste tipo na Casa Branca foi Thomas Jefferson, em 1805.

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